Colômbia propõe trégua ao ELN 

Logo após receber o Nobel da Paz pelos esforços em dar fim ao conflito com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Juan Manuel Santos deu novo indicativo de que quer prosseguir com o processo de paz também com o Exército Nacional da Libertação (ELN).

Paz na Colômbia - Reuters

O grupo é a segunda maior guerrilha do país e mantém diálogos de paz com o governo da Colômbia desde 2014, mas sempre se mostrou mais reticente em firmar um acordo.

Agora, o chefe das negociações do governo, Juan Camilo Restrepo, propôs que o ELN decrete uma trégua unilateral pelas festividades natalinas e de fim de ano, que ajudaria a descongelar o processo de paz.

"Por enquanto nos encontramos em um período de reflexão até 10 de janeiro de 2017, solicitado pelo ELN para fazer consultas. Que bom seria que o ELN aproveitasse esta pausa até 10 de janeiro para decretar um cessar-fogo e de hostilidades unilateral", disse.

Após acertar em março o início da fase pública dos diálogos, o governo voltou atrás até que o grupo liberte o ex-congressista Odín Sánchez. O ELN pediu, porém, que o governo liberte dois guerrilheiros. O ELN já promoveu uma trégua unilateral em outubro passado por ocasião do plebiscito para o acordo original de paz com as Farc.