Bilionários acumulam mais US$ 237 bilhões

Os 400 maiores bilionários do mundo ficaram US$ 237 bilhões mais ricos em 2016, com uma fortuna acumulada de US$ 4,4 trilhões, de acordo com o Índice de Bilionários Bloomberg. Os quatro brasileiros presentes na lista não tiveram a mesma sorte: fecham o ano com US$ 409,6 milhões a menos nas carteiras.

Iate Octopus, do bilionário Paul Allen

O primeiro ricaço do Brasil na lista é Jorge Paulo Lemann. O controlador da AB Inbev e de outras marcas valiosas aparece na 24ª posição, com US$ 27,1 bilhões, queda de US$ 554,5 milhões em relação ao ano passado. No 56º lugar está o banqueiro Joseph Safra, com fortuna estimada em US$ 15 bilhões, alta de US$ 362,4 milhões.

Na 74ª e na 101ª posições aparecem dois sócios de Lemann: Marcel Telles (US$ 12,7 bilhões, queda de US$ 260,5 milhões no ano) e Carlos Sicupira (US$ 11 bilhões, aumento de US$ 43,1 mi-lhões), respectivamente.

No topo da lista mundial está Bill Gates, com fortuna estimada pela Bloomberg em US$ 91,5 bilhões. Mas o que teve maior avanço foi o também norte-americano Warren Buffett, que engordou seu patrimônio em US$ 11,8 bilhões, totalizando US$ 74,1 bilhões e tirando o segundo posto do espanhol Amancio Ortega (grupo Inditex, dono da marca Zara), que caiu para a terceira posição, com US$ 71,2 bilhões.

Em um ano de economia estagnada na maior parte dos países, os ganhos dos bilionários vieram especialmente da especulação nas bolsas. Após quedas no meio do ano, as ações voltaram a subir, especialmente nos Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump. Os especuladores esperam que, ao ocupar a Casa Branca, o novo presidente abandone algumas de suas propostas mais polêmicas.