Publicado 31/01/2017 17:37

Não só pela queda que você vê no gráfico – 35% ou R$ 47,2 bilhões a menos que no ano passado e uma volta a um nível menor que o de 2008, ano da crise mundial – mas por outros indicadores, sobretudo o das consultas, que indica propensão a investimentos futuros.
11% a menos do que em 2015 pode não parecer muito, mas é sobre 2015, onde o país praticamente parou neste setor.
Os setores de comércio e serviços que respondem mais rápido – ao contrário da indústria, onde os investimentos demoram mais tempo a amadurecer – caiu mais: 40%. Já o financiamento a capital de giro, embora represente volume pequeno na carteira do banco, subiu mais de 60%, indicando a falta de condições operacionais das empresas.
Dinheiro, mesmo, como se mostrou hoje cedo, só para o mercado financeiro.
Para o resto, nada, à procura do delírio da “inflação zero” (e juros, obviamente, não) que hoje o presidente do BC, Ilan Goldfarb já andou ensaiando para 3% em 2019.
O Brasil não tem economistas, tem agentes do capital financeiro.