Equador valoriza apoio cubano à Revolução Cidadã
A Coordenadora de Solidariedade com Cuba, María Augusta Calles, classificou, nesta quarta-feira (24), como um apoio à Revolução Cidadã a visita ao Equador do primeiro vice-presidente dos conselhos de Estado e de Ministros Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
Publicado 25/05/2017 13:08

"Temos sentido sempre o apoio cubano nesta década de governo independente e sua presença na investidura presidencial de Lenín Moreno é uma mostra mais dessa relação de amizade que une a nossos povos", destacou.
Maca, como carinhosamente conhecem-lhe pelas siglas de seu nome, nesta quarta-feira festejará junto a seu povo o começo de outro período da Revolução Cidadã no poder, algo que assegurou, "dar-nos-á uma margem mais larga para continuar nosso projeto político-social".
"Acho que as últimas eleições demonstraram que esse projeto calou no povo e que existe o vontade popular para continuar com o desenvolvimento desta proposta em todos os âmbitos", sublinhou.
Calles assegurou que o legado deixado pelo presidente Rafael Correa, "o de um país estável, soberano, digno, que tem melhorado todos seus indicadores com uma população com esperança, é agora o repto do novo mandatário. Será uma tarefa dura para ele se tivermos em conta que quem dirigiu em seu momento este processo da Revolução Cidadã é uma pessoa que deixa a presidência do país com uma popularidade do 62 por cento, um marco na história da nação", disse.
Ela recordou que Moreno ganhou em dois turnos a cadeira presidencial, algo do que a oposição equatoriana, fragmentada e sem um programa político de envergadura, terá que reconhecer.
No entanto, ela lembrou que a verdadeira oposição, a mais forte é a midiática. "O ator político chamado meios de comunicação é a única oposição consolidada no Equador; o resto são grupos pequenos que se manifestam em diferentes frentes e âmbitos, mas eu não lhes dou maior peso específico dentro do mundo da política nacional", dimensionou Maca.
Temos que estudar tudo o que acontece agora na Venezuela, o porquê do golpe parlamentar contra Dilma Roussef no Brasil, os temas de soberania, política exterior, de novos mercados para as multinacionais dos Estados Unidos, por trás de tudo isso está a mão dos meios oposicionistas", referiu.