Programa Juros Zero movimenta até R$ 92 milhões na economia do MA

 

Secretário Antônio Nunes explica como funciona o Programa Juros Zero. - Foto: Karlos Geromy
Microempreendedores e empresas de todo o estado já podem participar do Programa Maranhão Juros Zero. Criado pelo Governo do Estado, o programa é uma iniciativa pioneira para alavancar o investimento produtivo e promover a geração de emprego e renda no Estado.

Mediante a concessão de subsídio financeiro de até R$ 20 mil, o Juros Zero beneficia o microempreendedor individual (MEI) e demais empresas que fizerem empréstimo junto à instituição financeira parceira do programa, mantendo o pagamento das parcelas em dia.

Para garantir que empreendedores de todas as regiões do estado possam participar, o Governo do Maranhão distribuiu os recursos destinados ao programa entre todas as vinte e uma Microrregiões do Estado, mapeadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), proporcionalmente ao número de empresas com cadastro ativo registradas nos municípios que compõem cada uma delas.

O Secretário de Governo, Antônio Nunes, diz que a ideia é gerar mais empregos e renda: “O Programa Juros Zero é mais uma iniciativa do Governo do Maranhão a favor do empreendedorismo. O governador Flávio Dino vê no empresariado um aliado importante para a recuperação da economia maranhense. Por intermédio da classe empresarial é que são gerados empregos e renda para os trabalhadores, bem como geração de receitas tributárias, quando produzem e comercializam bens e serviço”, destacou ele.

Serão R$ 5 milhões investidos, mas a movimentação gerada possibilitará que as empresas levantem, com juros subsidiados pelo Governo do Estado, até R$ 92 milhões, por meio de aproximadamente 18,5 mil operações de crédito.

Como funciona o Programa

O microempreendedor individual, bem como as empresas interessadas em aderir ao Programa, já podem procurar as agências do Banco do Brasil. Lá, assinarão, no momento da contratação da operação de crédito, Termo de Adesão ao Programa, autorizando a instituição financeira a disponibilizar para o Governo do Estado as informações sobre cada operação contratada.

Comprovado o pagamento em dia da parcela mensal, o Governo do Estado devolverá à empresa o valor dos juros pagos no período, mediante depósito em conta de livre movimentação que a empresa detenha na instituição financeira.

O empreendedor pode solicitar empréstimo até o limite de R$ 20 mil. Os recursos devem ser utilizados para ampliar seus negócios, adquirir equipamentos, formar capital de giro essencial ao negócio ou equilibrar seu fluxo de caixa.

O Secretário Antônio Nunes explica que a grande vantagem do programa é o aquecimento da economia com geração de mais empregos: “Com o programa, os empresários terão uma boa ajuda para formar capital de giro, por exemplo, adquirir estoques com juros zero, ou então adquirir equipamentos e máquinas para o setor produtivo”.

Nunes acrescenta que, “como consequência, a oferta de bens e serviços pela empresa ficará menos onerosa e os preços desses bens e serviços poderão baixar. Vamos aquecer a demanda por serviços e isso poderá resultar em novos postos de trabalhos”.