Marcha na Uerj denuncia abandono e defende educação pública
Professores, estudantes e técnico-administrativos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) realizou um novo ato nesta quarta-feira (7) para alertar sobre a situação da universidade e defender a educação pública de qualidade.
Publicado 07/06/2017 19:24
“Devido à falta de pagamento das bolsas e do cancelamento do bilhete único universitário tem sido muito difícil se locomover pela cidade para chegar ao Centro, ao Palácio Guanabara. A marcha para nós é de suma importância, para mostrar que não está normal”, disse a coordenadora do DCE, Natália Trindade.
Na véspera, docentes e diretores dos quatro centros setoriais percorreram os corredores da universidade para convidar a comunidade a participar do ato público.
A presidente da Asduerj, Lia Rocha, destaca que o momento é de união de forças. “A Uerj é uma das melhores universidades do Brasil, que está completamente sucateada e isso ameaça inclusive o direito desses milhares de jovens à educação, muitos deles cotistas e de baixa renda”, afirma.
O diretor do Centro de Educação e Humanidades da instituição, Lincoln Tavares Silva, comentou que a manifestação tem o intuito de demonstrar para a população a relevância do trabalho desenvolvido pela universidade.
“O impacto social do nosso trabalho ultrapassa os limites dos bairros de Vila Isabel e do Maracanã, se estendendo por todo o estado do Rio de Janeiro. Mas estamos sob risco e por isso precisamos juntar todos em defesa do nosso patrimônio”, declara.
O protesto contou com a participação das entidades Asduerj, Sintuperj, DCE, além da Asfoc-SN e o Sinpro-Rio.