Publicado 03/07/2017 16:49

Ainda segundo o site, o Ministério Público Federal teria informando que a prisão foi baseado em informações dadas em depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva — os dois últimos em acordo de colaboração premiada.
O MPF cita mensagens enviadas entre maio e junho deste ano por Geddel à esposa de Lúcio Funaro, em que o ex-ministro, identificado pelo codinome “carainho”, tenta saber da mulher do doleiro sobre a disposição dele em delatar.
De acordo com os investigadores, os novos elementos revelaria que Geddel continua agindo para obstruir a apuração de supostos crimes.
Geddel já é um dos investigados por uma das ramificações da Lava Jato, a Cui Bono. Deflagrada no dia 13 de janeiro, a operação apura irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que foi comandada por Geddel.
A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha, também preso.