Ações na China pelos 90 anos do Exército Popular de Libertação

Diversas atividades foram realizadas nesta sexta-feira (28) na China para comemorar o aniversário 90 do Exército Popular de Libertação (EPL), fundado em 1 de agosto de 1927 durante o levantamento armado na cidade de Nanchang.

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Entre as ações realizadas, o presidente chinês, Xi Jinping, também secretário geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente da Comissão Militar Central, assinou nesta sexta-feira uma ordem para condecorar a dez oficiais do exército com a Ordem Bayi (Ordem de 1 de Agosto).

Aprovada pela Comissão Militar Central, a Ordem de 1 de Agosto concede-se a quem têm feito contribuições extraordinárias para garantir a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento do país, bem como para impulsionar a modernização da defesa nacional e as forças armadas.

Por outra parte, recentemente foi inaugurada uma exposição que mostra vistas das principais batalhas do EPL, eventos e lucros históricos, bem como modelos das principais equipes militares do EPL em serviço ativo.

Para os visitantes maiores, a exposição significa algo mais que só fotografias enquanto para os jovens, a mostra serve mais para atrair seu interesse e cultivar suas torcidas, mas de modo geral todos concordam na importância de evocar os 90 anos do EPL para não esquecer a história.

Especialistas afirmam que o exército do país demonstrou quanto tem crescido sua capacidade militar e como se compromete com a manutenção da paz mundial, através de um longo caminho percorrido do seu nascimento durante o levantamento armado na cidade de Nanchang o primeiro de agosto de 1927, quando só tinha 20 mil soldados.

Noventa anos depois, esta nação conta com dois milhões de militares, o que o converte na maior força militar do mundo, segundo um documento da defesa nacional titulado 'A estratégia militar chinesa', publicado em 2015.

Além de crescer em número, o EPL tem armado a seus soldados com equipes de classe mundial. Até junho último, as forças chinesas tinham participado em 24 missões de manutenção da paz da ONU, em que intervieram 31 mil pessoas, das quais 13 perderam a vida em atos de serviço.