Secitece realiza Workshop de elaboração do novo Plano de CT&I do Ceará

Representes dos setores acadêmico e produtivo de Sobral e municípios vizinhos estiveram reunidos no 2º Workshop de Elaboração do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento sustentável do estado do Ceará. O evento foi realizado na última quarta-feira (16), na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Ccampus do Derby. O objetivo é fazer uma análise do sistema de oferta e demanda do setor de CT&I do Ceará, frente aos desafios do ambiente externo e do futuro.

Secitece realiza Workshop de elaboração do novo Plano de CT&I do Ceará

“Estamos fazendo uma lista de potencialidades, fragilidades, oportunidades e ameaças por CT&I no Ceará a longo e médio prazo”, explicou Karla Regnier, consultora da Macroplan, empresa selecionada para conduzir os trabalhos. Ela reforçou o caráter abrangente e inclusivo do documento, que traçará a estratégia estadual de CT&I até o ano 2050. A promoção é do Governo do Estado, através da Secitece.

A solenidade de abertura do 2º Whorkshop de elaboração do Plano de CT&I contou com a presença do secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, e do reitor da UVA, Fabiano Cavalcante, que deu as boas vindas aos participantes.

O secretário Inácio Arruda destacou que este é um projeto de desenvolvimento para todo o Ceará. Não é um plano da Secitece, da academia ou do setor industrial, mas do povo cearense. O importante é aglutinar todos os representantes para assim criar riquezas e condições para que haja desenvolvimento, além de potencializar a capacidade de inovação do povo cearense. “Mesmo nesse período de crise econômica, de grande turbulência que passa o país, o nosso maior desafio no momento é manter os programas de CT&I que já veem sendo desenvolvidos no Estado”, afirmou.

Após a apresentação do plano, os participantes foram divididos em grupos para discutir as seguintes questões: as principais fragilidades ou gargalos do Sistema de CT&I do Ceará que podem impedir a superação dos desafios, e as potencialidades ou ativos existentes, capazes de contribuir para o desenvolvimento.

Os grupos, formados por atores relevantes do sistema estadual de CE&I e do setor produtivo destacaram entre as potencialidades do estado, a alta capacidade de pesquisa e produção científica; existência de marcos regulatórios que favorecem à inovação; presença de infraestrutura favorável ao desenvolvimento do ecossistema de CT&I e a qualidade do ensino fundamental (superior à média nacional). Entre as fragilidades para a elaboração do plano no Ceará estão a deficiência na regulamentação, governança e coordenação do sistema; baixa interação dos atores do sistema entre si e com o setor produtivo; financiamento insuficiente e burocrático e a constrição de uma política de tecnologia.