Nota so PCdoB-SC: Pelo fim da transfobia

Houve ainda uma acusação de falsidade ideológica pelo funcionário em Joinville. Com isso, Mariana perdeu o voo para São Paulo, onde faria conexão para Brasília, e foi obrigada a comprar uma nova passagens com o nome de registro.

Mesmo com o ocorrido, Mariana, que é de Jaraguá do Sul onde atua na União Nacional LGBT e na União Brasileira de Mulheres, não deixou de participar da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres em Brasília. Na foto, com a delegação catarinense na 2ª CNSM.

NOTA:

O PCdoB de Santa Catarina, manifesta seu repúdio ao desrespeito cometido pela empresa aérea LATAM/Joinville à Mariana Franco na última quinta-feira (17/08/2017). Mariana foi impedida de embarcar para Brasília com a passagem emitida com seu nome social, e foi acusada de falsidade ideológica.

Baseada numa determinação da ANAC, a LATAM exigiu que o nome apresentado na passagem fosse o mesmo do registro civil, impedindo o embarque e obrigando Mariana a comprar outra passagem.

ANAC e LATAM desrespeitam, com isso, o decreto presidencial n. 8.727 de 26 de abril de 2016 que dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento de identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais na administração pública direta, autárquica e fundacional.

É um direito humano fundamental que pessoas trans sejam respeitadas e reconhecidas pela sua identidade de gênero. Foi extremamente constrangedor e irresponsável a atitude da LATAM, que por falta de informação e consideração pela comunidade trans, submeteu Mariana a esse tipo de constrangimento.

Oferecemos nosso total apoio à Mariana Franco e admiramos muito sua conduta de denúncia contra essa violência, que não pode continuar sendo subnotificada. As empresas precisam respeitar as pessoas trans, é uma questão de direito e dignidade humana. #pelofimdatransfobia

PCdoB-SC

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