Furacão Irma é o mais intenso da história e deixa rastro de destruição
As ilhas do Caribe estão sendo varridas pelos furacões Kátia, José e Irma. Este último, considerado o mais intenso da história, catalogado com a categoria 5, com ventos de cerca de 300 km por hora. Para que se tenha uma ideia da força do Irma, o famoso furacão Katrina que, em agosto de 2005, deixou um rastro de destruição, alcançou a categoria 3.
Publicado 08/09/2017 00:30
Até o momento, as notícias dão conta de que 11 pessoas foram mortas pela passagem do Irma, mas o número é impreciso, já que as áreas afetadas estão sem sistema de comunicação.
Agências internacionais dizem que, aproximadamente, 95% dos prédios das Ilhas de Antígua e Barbuda foram destruídos pelos ventos. O olho do furacão que passou na tarde da quarta-feira a cerca de 50 km da costa de Porto Rico, também deixou estragos. Segundo o monitoramento meteorológico, entre sexta-feira (8) e sábado (9), o Irma deve alcançar a Flórida e Cuba.
Cuba espera solidariedade para ilhas atingidas
A previsão é que a costa leste de Cuba seja a mais atingida pelos ventos mais fortes do furacão Irma. O governo cubano informa que ativou seus mecanismos de proteção civil no leste e no centro da Ilha e permanece em estado de alerta máximo, já que o centro do furacão poderá atingir diretamente o seu território, com monstruoso poder de estrago.
Juan Pozo, primeiro-secretário da Embaixada de Cuba no Brasil, informa que a ilha está atenta aos resultados que o Irma poderá produzir e que toda a solidariedade internacional, será imprescindível para a reconstrução das áreas que já foram atingidas e as que, possívelmente, causarão destruição em Cuba.
“Ainda não é possível afirmar com precisão, mas certamente, Cuba precisará de todas as iniciativas de solidariedade. Normalmente, água potável, remédios e alimentos não perecíveis são necessários, diante de situações de devastação, como a que vem sendo produzida pelos furacões Irma, José e Kátia. É bom saber que não estamos sozinhos e que sempre há quem demonstre amizade e solidariedade com Cuba”, afirma Juan Pozo.