Publicado 08/09/2017 12:52
Na quarta-feira (6) foi anunciada a redução de 3,8% na gasolina, mas nova alta, de 0,7% para o diesel. No entanto, para os consumidores só se verificou o aumento no valor cobrado nas bombas dos postos.
De acordo com o chefe interino da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC), Fábio Bentes, o repasse integral da correção nas refinarias para as bombas deve elevar a inflação em 1,1 ponto nos próximos 12 meses.
Ainda de acordo com dados, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 4,4%. E em caso da transferência integral dos reajustes, a inflação subiria para 5,5%.
Já o impacto da alta dos combustíveis nos transportes foi observado no último resultado do IPCA, após o governo federal aumentar a alíquota de PIS/Cofins, em julho. Em agosto, a inflação dessa categoria de despesas subiu 6,67% em relação ao mês anterior. Foi a maior alta desde fevereiro de 2015, quando os custos com o grupo avançaram 7,95%.