À luta contra o desmonte do Estado de direito e em defesa do Lula

É noite do dia 9/9. Em casa, com os pensamentos em revoadas não consigo me desfocar da crueldade que as elites brasileiras estão cometendo contra o maior líder contemporâneo brasileiro: o presidente Lula.

Por Eleonora Menicucci*, em sua página no Facebook

Eleonora Meniucci - Agência Brasil

Lula fez muito pelo Brasil, poderia elencar milhares de políticas públicas, mas muito já se falou.

Quero destacar duas: incluir os pobres pela primeira vez no Orçamento da União, tornando-os sujeitos de direitos. Não é pouco, é muito por ser cidadania comprometida com igualdade social.

A segunda foi ter a sensibilidade que chamo de gênero quando bancou o nome da primeira mulher à Presidência do Brasil.

E que mulher? Dilma Rousseff, ex-militante contra a ditadura civil-militar de 64, ex-presa política e torturada (como eu), ética, digna, decente e profundamente comprometida com a liberdade e justiça social.

Isto são escolhas de grande estadista.

Hoje as elites dominantes, mídias, capital financeiro, judiciário e etc. não perdoam.

Isto “justifica a caçada”. Nós brasileiros não nos calaremos.

Vamos às ruas de nosso país para defendê-lo, presidente Lula. Como os nordestinos fizeram durante a maravilhosa caravana, que eu tive oportunidade de acompanhar e me emocionar no percurso do Rio Grande do Norte.

Sairemos mais fortes e unidos.

O PT vive.

O Lula vive e com força.

As elites dominantes, classistas, patriarcais, sexistas, escravocratas, homolesbo e transfóbicas que deram o golpe com o aglomerado poderoso das cinco famílias que controlam a mídia, o capital financeiro rentista, judiciário, não suportam serem governados por um partido de esquerda e muito menos por um operário e uma mulher ex-presa política.

Ambos contribuíram para a conquista de direitos dos novos sujeitos políticos, até então inviaibilizados.

À luta contra o desmonte do Estado de direito e em defesa do Lula.