"Proibir aborto em caso de estupro é imenso retrocesso", afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher a ocupar a Presidência da República na história do Brsil, comentou por meio da sua página nas redes sociais, a cotação da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que criminaliza o aborto inclusive nos casos de estupro.

Dilma 6 Congresso PT - Lula Marques/Agência PT

"Votação em comissão na Câmara quer mudar a lei de 1940 e proibir aborto em caso de estupro o que é imenso retrocesso", disse Dilma. A mudança na legislação torna nula uma lei que prevê a possibilidade de aborto caso a mulher fosse vítima de violência sexual.

O projeto proposto pelo senador Aécio Neves tratava da extensão da licença-maternidade para mães de filhos prematuros. No entanto, em dezembro de 2016, a bancada evangélica inseriu uma emenda tratando sobre as condições nas quais o aborto é legal.

"O atendimento ao aborto em caso de violência, no meu governo, era obrigatório em todos os hospitais públicos. Lutemos pelo fim da violência contra as mulheres", prosseguiu Dilma, ao comentar o tema em suas redes sociais.