“A educação é central para a retomada do crescimento", afirma Manuela

“Essa turma que organiza o ódio e faz com que o medo seja o tema central da política é a turma que não tem proposta para tirar o Brasil da crise”, afirmou a Manuela D’Ávila, pré-candidata do PCdoB à presidência da República, durante bate-papo ao vivo em sua página no Facebook, nesta quarta-feira (22), que contou com mais de 12 mil visualizações, mil curtidas e mais de 700 comentários.

Por Dayane Santos

Manuela DAvila - Foto: Mídia Ninja

Manuela, que é deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, reafirmou que a sua campanha tem dois eixos fundamentais: a retomada do desenvolvimento e a formação de uma frente ampla. “O Brasil precisa construir a unidade daqueles que querem colocar o Brasil e o povo brasileiro em primeiro lugar”, enfatizou.

Ela defendeu que as eleições de 2018 serão cruciais para tirar o país da crise, resultado do golpe contra a democracia e da agenda de retrocesso impostas pelo governo de Michel Temer. Segundo ela, a proposta de frente ampla “é muito mais do que uma frente entre partidos”

“É uma frente com a sociedade e com os setores empresariais e com aqueles que podem ser nossos parceiros na retomada do crescimento da economia”, frisou.

Questionada sobre o que pensa como saída para a Educação, a pré-candidata defendeu um pacto nacional para garantir que nenhuma criança ou adolescente, até os 18 anos, esteja fora de uma sala de aula.

 

“Temos uma evasão bastante grande das nossas crianças. O Brizola, há muitos anos, já abordava o tema da educação como a principal ferramenta da diminuição da desigualdade social”, lembrou ela, citando ainda o modelo de escola integral, idealizado por Brizola, e posto em prática pela gestão de Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão.

“A educação é central para a construção da retomada do crescimento. Por isso, achamos que as universidades e os institutos federais também são estruturantes, porque não temos como garantir essa indústria 4.-0, ou seja, a retomada da indústria nacional, se não tivermos escolas técnicas e universidades sintonizados com um projeto de desenvolvimento”, advertiu.

Questionada por um internauta sobre o tripé econômico, Manuela, afirmou que o câmbio, a inflação e os juros devem estar a serviço dos interesses do país. “Como um câmbio que não favorece a indústria nacional pode ser bom para o povo brasileiro? Como uma taxa de juros que quebra a indústria brasileira, que tira a competitividade dela, pode ser boa para o povo do nosso país? Precisamos colocar a economia a serviço do nosso povo”, argumentou.

Alguns internautas também a questionaram sobre alianças e a pré-candidatura de Ciro Gomes (PDT-CE), e ela respondeu que Ciro sempre foi um aliado importante e a apoio quando saiu candidata à prefeitura de Porto Alegre. “Somos ambos pré-candidatos à Presidência da República. Portanto, não estaremos juntos na chapa, mas certamente estaremos juntos construindo uma ideia de Brasil desenvolvido, mais justo e soberano”, afirmou.