A seleção da Alemanha Oriental atual  

A página de futebol do Facebook “Mais Cinco Minutos” levantou uma situação hipotética. Na verdade, uma pergunta simples: e se a Alemanha Oriental ainda existisse? Dessa forma foi feita a pesquisa sobre qual seria uma possível seleção da DDR nos dias de hoje.  

Alemanha Oriental - Ilustração: Por Mais Cinco Minutos

Imaginando que a seleção da Alemanha Oriental existisse, era muito possível que a equipe figurasse entre as 32 participantes do mundial. O selecionado que resulta da pesquisa, apresenta uma seleção competitivel, afinal a base dos jogadores nascidos na porção do leste do país poderia formar um time competente.

Começando pelo gol, com o experiente René Adler. Com passagem pela Seleção da Alemanha unificada, o arqueiro de 33 anos é seguro e faz bem seu trabalho atuando pelo Mainz 05. Na lateral direita, o camisa 2 seria Andreas Beck que milita atualmente no Stuttgart. Beck nasceu em território russo, na então União Soviética. Naturalizado como é, certamente seria alemão oriental nos dias de hoje. No miolo de zaga a dupla seria o vigoroso Tony Jantschke e o experiente Ronald Huth. Jantschke surgiu bem nos últimos anos no Borussia Mönchengladbach. Já Huth viveu uma das melhores fases de sua carreira recentemente atuando pelo Leicester, sendo um dos pilares da defesa do título da Liga Inglesa. Pelo lado esquerdo, Marcel Schmelzer do Borussia Dortmund é um dos melhores da equipe.

No meio campo, a liderança de dois volantes seguros: o capitão do Dynamo Dresden, Marco Hartmann é um deles. E já que que se trata de uma situação hipotética, os responsáveis pela pesquisa sugerem a utilização, como o outro volante, do veteraníssimo Tim Borowski! Se não sofresse com lesões graves e ainda estivesse jogando, o ídolo do Werder Bremen poderia aos 37 anos jogar a Copa de 18 pela sua seleção oriental. Mais a frente, Marvin Stefaniak faz a ligação da defesa com o ataque com sua juventude. O jogador do Nürnberg tem a companhia de um meio-campista de luxo: Toni Kroos do Real Madrid, vestiria a camisa 10 azul, organizando o jogo da DDR. No ataque, dois jogadores com faro de gol: o rodado Nicky Adler que atualmente faz seus gols pelo Erzgebirge Aue, time de muita identificação com o lado oriental da Alemanha. Ele teria a companhia de Nils Petersen, vice-campeão olímpico que vive boa fase no Freiburg. O técnico só poderia ser Michael Ballack, um dos maiores jogadores da Europa nas últimas décadas. Nascido na porção oriental da Alemanha, o ex-jogador saberia como gerir seu escrete como poucos.

Hoje em dia, essa seleção tem pouquíssima ou nenhuma chance de existir. Mas não custa convocarmos o time base para termos uma noção de como um time da DDR funcionaria nos dias de hoje.