Agressão israelense gera repúdio de organizações e líderes mundiais

 Várias organizações e líderes mundiais se solidarizaram neste sábado (31) com a Palestina e com as vítimas da repressão realizada pelas forças de segurança israelenses contra a Marcha pelo Direito de Retorno dos palestinos que ocorreu sexta-feira (30).

Israel deixa 15 mortos na Palestina - Divulgação

O ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Yavad Zarif, criticou a repressão contra os palestinos e chamou as tropas de Israel de "tiranos".

"Na véspera da Páscoa, que se comemora Deus libertando o profeta Moisés e seu povo da tirania, os tiranos sionistas assassinam manifestantes pacíficos palestinos – cuja terra lhes roubaram – enquanto marcham para escapar de sua escravidão cruel e desumana", publicou o ministro em sua conta no Twitter.

A Federação Palestina do Peru, integrada por palestinos que vivem no país sul-americano, também expressou sua solidariedade com o povo palestino e incitou o governo peruano a se pronunciar sobre o ocorrido.

"À luz dos recentes acontecimentos suscitados durante a Grande Marcha do Retorno na Faixa de Gaza, declaramos nossa mais enégica condenação ao brutal massacre levado a cabo no dia de hoje pelo Regime de Israel contra o povo palestino", comunicou em nota a organização.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, se manifestou em sua conta no Twitter, condenando "o massacre de 16 civis palestinos causado por franco-atiradores e tanques do Exército de Israel, braço armado do império norte-americano, durantes marchas pacíficas".

No continente europeu, o Ministério de Relações Exteriores da Rússia também expressou solidariedade e "condolências às famílias e amigos dos mortos palestinos, e nosso desejo de recuperação rápida às vítimas dos enfrentamentos na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel".

O Partido Comunista Francês emitiu um comunicado onde exige "uma ação imediata para deter os abusos cometidos pelo governo de Israel".

Segundo dados do Ministério da Saúde da Palestina, ao menos 16 palestinos morreram e mais de 1.400 ficaram feridos em decorrência da repressão realizada por tropas israelenses contra as manifestações do povo palestino na fronteira de Gaza com Israel.