Após saída de Parente, governo deve mudar política de combustíveis

Depois da desastrosa política de preços encabeçada pelo então presidente da Petrobras, Pedro Parente, Michel Temer admite a necessidade de uma nova política de preços para o setor de combustíveis, mas sem impacto para a Petrobras e demais empresas do setor, disse o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.

petrobras posto

Nesta sexta-feira (01) Pedro Parente pediu demissão da presidência da Petrobras, após a pressão de diversos setores e após dias de paralisação dos caminhoneiros. Diante dessa crise, o governo agora estuda a necessidade de uma nova politica de preços.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, disse que a mudança poderia envolver uma variação das alíquotas de impostos atrelada aos preços do petróleo, por exemplo.

"A gente espera antes, bem antes do final do ano, já propor, já apresentar uma nova política para o consumidor, não para a Petrobras ou para qualquer fornecedor", disse ele a jornalistas, após uma reunião com distribuidores de combustíveis.

"Se essas alíquotas, por exemplo, flutuarem, elas podem fazer com que a variação de preço não vá ao consumidor. Quando o preço tá muito alto diminui o imposto… é importante a gente reafirmar o compromisso aqui do governo, do Ministério de Minas e Energia, de não interferir na política de preços da Petrobras", afirmou.