Guarda particular é responsável pela morte de brasileira na Nicarágua

A estudante de medicina Rayneia Gabrielle da Costa Lima Rocha, de 29 anos, foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (23), em Manágua, na Nicarágua. Diferente do que se especula na imprensa hegemônica, ela não participava de manifestações contra ou a favor do governo de Daniel Ortega e, segundo a Policia Nacional do país, que investiga o caso, ela foi morta a tiros por um guarda de vigilância privada.

Rayneia Gabrielle da Costa Lima Rocha - Divulgação

Gabrielle era médica interna do Hospital Carlos Roberto Huebes da Polícia Nacional e dirigia sozinha seu carro particular na região de Lomas de Monserrat, em Manágua, quando foi atingida pelos disparos. A polícia ainda não encerrou o caso e não informou os motivos do crime, afirma apenas que trata-se de disparos efetuados por um guarda de vigilância privada.

Imediatamente a estudante foi transferida para o Hospital Militar Alejandro Dávila Bolaños, onde chegou com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com um amigo da família, Anderson Felipe, ela estava “cumprindo com seu internato no hospital militar” e não era ligada a nenhum grupo político.

Com base nas informações oficias da investigação e do amigo da família, a nota oficial do Itamaraty não expressa a verdade dos fatos ao dizer que os responsáveis pelo crime são “paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança” do governo.

A Polícia Nacional da Nicarágua, expressou, em nota, pesar pelo falecimento “da médica interna” e reiterou o “compromisso em continuar trabalhando para fortalecer a paz, a segurança das pessoas, famílias e comunidades nicaragüenses”.