Publicado 25/07/2018 10:43

Um desses números foi o da redução da morte materna. Nos 30 municípios atendidos pelo Plano, a redução na quantidade de mulheres que morriam no parto ao dar a luz foi de 85%. Um dos fatores fundamentais para essa redução foi a atuação da Força Estadual de Saúde e das ações integradas para o desenvolvimento econômico e social.
Moradora do povoado de Caraíba, em São Francisco do Maranhão, Maria Francisca Feitosa foi uma das vidas salvas pelo trabalho que leva saúde na porta de casa. A filha, Larissa Manoella, foi a segunda.
Grávida e num estágio de pré-eclâmpsia, a mãe foi surpreendida por uma equipe que bateu à sua porta. Ela não tinha ideia do grau de gravidade do que sentia no momento. "Eu estava esperando a dor pra ir no médico", ela contou.
Sem tratamento, o quadro de pressão alta de Maria Francisca poderia evoluir para as convulsões da eclâmpsia: “É uma das principais causas de morte materna", disse o doutor Eduardo dos Santos Sousa, o médico que atendeu Maria Francisca naquele dia. “No caso dela, o desfecho seria bem ruim”, completou.
Foram 34 quilômetros percorridos pela equipe da Fesma para levar Maria Francisca do povoado Caraíba até a sede de São Francisco do Maranhão. No hospital da cidade, o quadro foi normalizado, a criança nasceu na cidade no mesmo dia, em novembro de 2016 e agora respira e transborda vitalidade aos dois anos de idade.
Ações integradas
Além da Força Estadual de Saúde, que agrega 120 profissionais e já realizou cerca de 790.218 nas 30 cidades de menor IDH, esses municípios também já receberam outras ações para melhoria da saúde, como 22 novas ambulâncias, 16 unidades de saúde odontológica, os mais de 18.537 procedimentos realizados (consultas, exames e palestras educativas) pela Carreta da Mulher e Ônibus Lilás, entre outros.