Manuela no Pará: "A luta contra o golpe de 2016 terá sequência neste processo eleitoral"

A pré-candidata pelo PCdoB à Presidência da República, Manuela D'Ávila, cumpriu uma verdadeira maratona de atividades em Belém, no Pará. Iniciou no dia 25, com a sua chegada no aeroporto em que foi recebida por dezenas de militantes do partido, lideranças da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e da UJS (União da Juventude Socialista) entre outros.

Manuela no Pará

No dia seguinte, ela abriu a agenda com a participação numa sabatina dos presidenciáveis no Congresso do CONASEMS – Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde. Durante uma hora Manu conversa com uma plateia formada por mais de 1400 secretários municipais de saúde de todo país e lideranças do movimento sanitário. Manuela reafirmou seu compromisso em defesa do SUS, de buscar defender a ampliação e qualidade do atendimento no sistema e que, para isso, precisa romper com o modelo implantado no país pós-golpe de 2016, entendendo que é incompatível defender o SUS e permanecer o país no rumo entreguista e antinacional em curso.

Muito aplaudida, Manuela saiu do evento cercada pelos presentes que tentavam cumprimentá-la ou tirar fotos.

Em seguida, Manuela concedeu uma entrevista coletiva na sala de imprensa do Hangar. Os jornalistas questionaram sobre as propostas para a saúde e para o Brasil e sobre o uso das redes sociais na campanha eleitoral. A presidenciável disse que as redes sociais reduziram os custos da campanha e aproximaram o candidato da população.

Manuela comentou o anúncio da retirada de páginas do Facebook que atuavam como fake news (propagando notícias falsas nas redes). Segundo ela, o combate a essa prática é fundamental, mas que não resolve nada se não se atacar e investigar quem está financiando este crime. "A divulgação de uma mentira de forma a viralizar tem um custo alto e que não são as pessoas que publicam essas mentiras as maiores responsáveis. É preciso que se investigue quem está por trás, bancando esse crime", disse.

Na Universidade Federal do Pará, Manuela participou da plenária da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – ANDIFES. Ela reafirmou seu compromisso com o ensino público gratuito e de qualidade e por mais verbas para educação. Manuela respondeu a perguntas dos reitores de todo Brasil, que abordaram sobre a pesquisa científica e caminhos para a educação.

Em seguida, a pré-candidata foi para o Hangarzinho na UFPA para participar de debate durante o Encontro Nacional de Estudantes de Direito. Manuela reafirmou a defesa a universidade pública e de mais investimentos para a pesquisa.

Manuela lembrou da sua trajetória como dirigente estudantil na UJS e na UNE, de onde foi disputar e ser eleita deputada federal pelo PCdoB do Rio Grane do Sul, sendo a mais jovem e mais votada naquele ano.

Encerrando a agenda em Belém, Manuela participou da Plenária aberta com a militância e apoiadores #Manu2018. "Nessa eleição teremos a disputa de dois projetos: um antidemocrático, antinacional, misógino, racista; contra o nosso, que defende as liberdades do Brasil, de trilharmos um caminho próprio. Que o estado tem a obrigação de garantir qûe os homens e mulheres possam ser felizes", frisou.

Segundo ela, "a luta contra o golpe de 2016 terá sequência neste processo eleitoral". "Nós temos, aqui no Pará, a obrigação de dar sequncia a nossa trajetória de luta e resistência!", defendeu.

O ato contou com a presença de Jorge Panzera (presidente do PCdoB-PA); Ana Júlia Carepa (dirigente nacional do PCdoB e pré candidata a deputada federal); Senador Paulo Rocha (pré candidato governo do Pará); Jarbas Vasconcelos (pré candidato Senador PV-PA); deputado Zé Geraldo (pré candidato Senador PT-Pa); além de Cleber Rezende (CTB Pa); Sandra Batista (UBM); Jorge Lucas (UJS). Na plenária foram anunciados dezenas de pré candidatos do PCdoB como Prof Gilvandro, Patrícia Inhangapi; Ana Falcão; entre outros, além de candidatos, dirigentes e militantes do PCdoB e de outras agremiações.

Manuela fez um emocionado depoimento da sua militância junto de Paulinho Fonteles, na UJS, que levou diversos amigos de Paulo às lágrimas. Ela reafirmou seu compromisso com as coisas da Amazônia e do Pará, da necessária busca de retomar o desenvolvimento do país e do Norte e Nordeste do Brasil, com valorização do trabalho.