XP/Ipespe: Lula vence em todos os cenários e Haddad vai para 2º turno

A estratégia da grande mídia de sabotar a campanha do ex-presidente Lula – primeiro dizendo que ele é inelegível, depois que Haddad não capta os votos de Lula, diante da suposta inelegibilidade – parece que está caindo por terra com a campanha de Lula indo para as ruas.

Flávio Dino com Fernando Haddad em campanha eleitoral. Militância do PCdoB esteve ao lado do maranhense durante toda sua trajetória de 15 anos no Partido.

Lula continua liderando em todas as pesquisas já realizadas. De acordo com levantamento feito pelo XP/Ipespe, Lula aparece com 32%, Bolsonaro fica em segundo com 20%, ou seja, 12 pontos atrás de Lula. Brancos e nulos somam 15% e Marina, Ciro e Alckmin caem para 7%.

Álvaro desce para 4%, junto com os que não sabem dizer em quem vão votar com 3%, Amoêdo com 2%, Daciolo e Meirelles com 1%. Eymael, Boulos, Vera e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram.

A novidade está na pequisa em que o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), vice e porta-voz de Lula, é apontando como o candidato no lugar do ex-presidente, num eventual tapetão em que ele não possa sair candidato.

Segundo o levantamento, com o apoio do ex-presidente, Haddad sobe para 13%. Na pesquisa anterior Haddad aparecia com 5%. Sem Lula, Bolsonaro se mantém estacionado com 20% e brancos e nulos sobem para 26%.

Como a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, Haddad estaria empatado no segundo lugar com Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), com 9%, 8% e 8%, respectivamente.

Álvaro Dias (Podemos) empata com quem ainda não sabe opinar, com 5%. João Amoêdo (Novo), Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (Psol), Henrique Meirelles (MDB) marcam 2%, 1%, 1% e 1%. E Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU), não pontuaram.

A XP também avaliou os possíveis segundos turnos. Lula ganha o embate com Bolsonaro, de 45% a 33%. E, além de perder para Lula, Bolsonaro empata com Ciro, Alckmin, Marina e Haddad (32% a 32%, 34% a 33%, 37% a 33% e 38% a 32%).

Foram entrevistadas 1000 pessoas no Brasil, por telefone, entre os dias 20 e 22 de agosto.