Haddad: Retomar obras para gerar empregos e reforçar Bolsa Família
O candidato à presidência Fernando Haddad destacou, em campanha neste final de semana, que o Bolsa Família além de ser prioridade, será reforçado já em seu primeiro ano de governo. Além de o programa ser reconhecido internacionalmente pelo sucesso no combate à fome, ele movimenta a economia local e proteger cerca 21% dos brasileiros da miséria.
Publicado 16/09/2018 15:39
Em caminhada realizada neste sábado (15) em Vitória da Conquista (BA), Fernando Haddad falou sobre a necessdade e a importância do programa Bolsa Família ampliado e consolidade nos governo do ex-presidente Lula
Segundo ele, o programa será prioridade e receberá um reforço. "Tem muita família hoje que, por causa do preço do gás e de alguns alimentos, não tem dinheiro para chegar no fim do mês. Então, o Bolsa Família, nós vamos ter que reforçar, sobretudo no primeiro ano de governo", disse.
Além do Bolsa Família manter 21% dos brasileiros fora da extrema pobreza, ele movimenta a economia local, pois injeta dinheiro em pequenos municípios, principalmente do norte e nordeste do Brasil, onde mais de 1/3 da população vivem dos benefícios do programa nos 11 estados dessas regiões.
Investimentos em obras paradas para geração de emprego
Na caminhada, ao lado da candidata å vice-presidência Manuela d’Ávila (PCdoB), Haddad disse ainda que obras paradas são prejuízo para o Brasil.
Segundo ele, é preciso ter uma conta separada para investimentos que visaria finalizar obras que estão praticamente concluídas, com isso, a economia voltaria a ser movimentada para, consequentemente, gerar mais empregos.
"Tem que ter uma conta separada para investimentos, para não ter desinvestimento. Obra parada é prejuízo. Daqui a pouco você perde o que você investiu. Você não pode fazer uma contabilidade burra. Se você parar obra, em um ou dois anos você vai ter de refazer ela inteira. E os bilhões já investidos, você vai perder. Então, tem de ter uma conta especial para terminar as obras que estão com 70%, 80% concluídas para não perder o dinheiro do povo que já está lá, enterrado", declarou.
Essa conta especial deverá "durar um tempo", até a retomada da atividade econômica. "Assim como vai acontecer com a reforma bancária. Se a gente não fizer a reforma bancária, ninguém vai tomar emprestado para gerar emprego", afirmou.