Augusto Vasconcelos: Decreto de Temer fragiliza setor público 

"Mais um passo foi dado para fragilizar o setor público com precarização do trabalho e extinção dos concursos”, afirma o candidato a deputado estadual (PCdoB) e presidente licenciado do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos. O dirigente criticou o decreto 9507/18, assinado por Michel Temer e que trata da terceirização de serviços na administração direta e em autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo governo federal.

Augusto vasconcelos , sindicato dos bancários da bahia - reprodução

Augusto esclarece que, com a medida, podem ser terceirizados os empregados da Caixa, do Banco do Brasil, da Petrobras, professores de universidade federais, trabalhadores dos portos e aeroportos, servidores dos ministérios, entre outros.

"Pelo decreto, a precarização nas relações de trabalho só vai aumentar e a sociedade será prejudicada. Resultado: salários reduzidos, aumento de jornada e do número de acidentes de trabalho. O mesmo que acontece na maioria dos setores que abusam do emprego de mão de obra terceirizada", denunciou Augusto.  

Antes do decreto, a terceirização no serviço público atingia apenas atividades como conservação, limpeza, segurança e vigilância, entre outras área de apoio. A medida de Temer permite agora a terceirização para qualquer atividade do setor público.