Publicado 15/01/2019 19:48
De acordo com Luciana Santos, a atual conjuntura pede uma composição mais ampla para o cargo. “Neste momento, com uma correlação de forças tão adversa, não era possível imaginar que uma candidatura do nosso campo sairia vitoriosa. Era necessário fazer composições políticas que permitam que nosso combate, debate de ideias e resistência possam se desenvolver. Precisamos ter no comando da Casa alguém que respeite o papel da Oposição e das Minorias, porque vivemos uma onda antidemocrática, de ataque ao nosso campo e é necessário a gente ter relações institucionais que possam garantir que a resistência e a atuação do bloco da Oposição se dê com o mínimo de civilidade e respeito às diferenças que temos com as pautas que vão vir do governo para a Câmara dos Deputados”, afirmou.
Para ela, Maia, entre os candidatos, é o que melhor reúne condições para assumir compromisso com a institucionalidade e autonomia do Poder Legislativo. “Estabelecemos uma relação de confiança com o deputado Rodrigo Maia há mais de três anos, inclusive cumprindo compromissos com o PCdoB”, pontuou.
Agora, a indicação do partido será discutida com lideranças do PDT e PSB para que o bloco formado ainda em 2017 tire seu posicionamento em relação à Presidência da Câmara. A ideia é também ampliar o bloco. Segundo Luciana, a legenda dialogará com PT, PSOL e partidos do centro, como PP, para ampliar forças e ter maior presença nas comissões temáticas da Câmara. “Queremos construir mais espaços políticos para fazermos o bom combate”, disse.
Em entrevista coletiva concedida à imprensa após a reunião, Luciana sublinhou que, em hipótese alguma, o PCdoB irá constituir bloco com o PSL.