Roger Stone foi preso; cai mais um aliado íntimo de Trump

Roger Stone, aliado de Trump há décadas e talvez seu principal ideólogo, foi preso nesta sexta-feira (25) por uma série de crimes na investigação de Robert Mueller sobre o Russiagate. Michael Cohen (advogado pessoal de Trump) e Paul Mannafort (chefe de campanha do presidente) também já foram condenados pela Justiça dos EUA

Roger Stone

Roger Stone, ex-colaborador do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi detido nesta sexta-feira pelo FBI em sua residência de Fort Lauderdale, na Flórida, informaram veículos de imprensa americanos.

O procurador-especial Robert Mueller, encarregado de investigar a ingerência russa nas eleições de 2016 que levou Trump à Casa Branca, formalizou diversas acusações contra Stone.

O detido foi acusado de um suposto crime de obstrução de um procedimento fiscal, outros cinco delitos de depoimentos falsos e pela acusação de manipulação de testemunhas, segundo o Departamento de Justiça.

Os agentes chegaram à casa de Stone pouco antes das 6h local e revistaram a residência depois que o próprio ex-colaborador de Trump abriu a porta, informou a "CNN".

Está previsto que hoje mesmo Stone compareça diante da Justiça, segundo a mesma emissora.

Stone trabalhou brevemente como assessor de Trump durante a campanha presidencial, embora tenha continuado trabalhando de maneira informal depois de deixá-la em 2015, segundo vários veículos de imprensa.

Em 3 de dezembro, Trump elogiou Stone no Twitter após o mesmo ter anunciado que não iria testemunhar na causa.

"'Nunca testemunharei contra Trump'. Esta declaração foi recentemente feita por Roger Stone, basicamente dizendo que nunca será forçado a inventar mentiras e histórias sobre o 'presidente Trump' por um procurador que está fosse de controle. (É) bom saber que algumas pessoas ainda tem 'coragem'!", escreveu o líder.

Segundo o "The New York Times", Stone é um colaborador há muito tempo de Trump, que passou décadas manejando os fios da política para influenciar em várias campanhas eleitorais americanas.

Fonte: EFE