Cuba: nova Constituição mira o desenvolvimento e evoca legado de Fidel
O povo cubano irá às urnas no próximo dia 24 de fevereiro, em plebiscito para decidir de apoia ou rejeita a nova Constituição do país. Na opinião de Esteban Lazo Hernández, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, está nas mãos dos eleitores a responsabilidade de ratificar a continuidade da Revolução, além da vontade de proteger as conquistas sociais da Ilha.
Publicado 11/02/2019 23:39
Em visita no sábado (9) ao município especial Isla de la Juventud, Lazo, também membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba, afirmou que o respaldo à Carta Magna será “o melhor tributo a José Martí, Fidel Castro e os heróis da Pátria”. Ele exortou os cubanos a aumentarem a conscientização sobre a importância da ratificação da Constituição, pelos deveres e direitos que nela aparecem.
“Outra razão para o ‘Sim’ é a participação que gerou o processo de reforma constitucional e as amplas forças populares que integrou”, defende. “Neste documento estão as bases legais para o desenvolvimento do país e também a essência do conceito de Revolução de Fidel, que defende a solidariedade, a justiça social, os valores socialistas e a independência. A Magna Carta reflete a tradição de 150 anos de luta pela soberania, nossas tradições históricas e deveres com o passado de não traí-lo”, disse Lazo.
Para o parlamentar, o plebiscito corresponde a um “ato cívico”, a reforçar “o caráter anti-imperialista do projeto socialista que estamos construindo, em meio a complexas situações internacionais que afetam a economia da nação”. Ele agrega que a Constituição “pertence ao povo”, sendo “filha do que foi acordado nos Congressos do Partido e do que está contemplado nas Diretrizes e na Conceituação do modelo econômico e social”
Durante seu discurso, em uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Poder Popular, Lazo também pediu a melhoria das estruturas do governo – o estilo de trabalho dos delegados da circunscrição, a checagem sistemática e o controle dos processos, para a poupança de recursos, a abordagem ao povo, seus problemas e sua solução com menos burocracia.
Ele também insistiu no trabalho comunitário integrado e quadros exemplares, para alcançar um socialismo próspero e sustentável, além de um maior desenvolvimento, substituindo as importações e crescendo com as exportações. O presidente do Parlamento felicitou Livan Fuentes Álvarez, eleito presidente do Governo no território da terra, e Mariolis Pérez Domínguez, vice-presidenta do órgão local.
Com informações do Granma