Kennedy Alencar: Comemorar golpe é atentado contra memória do país

Tão logo o porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, anunciou que Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que faça as comemorações devidas com relação ao 31 de março, a reação foi imediata em defesa da democracia no país.

o GOLPE MILITAR

O jornalista KennedyAlencar publicou no Twitter que comemora o golpe é atentado contra a memória do país.

“Militares da ativa não engoliram a Comissão da Verdade. Por isso, avalizaram uma aventura obscurantista. Por isso, vão sempre responder perante o Tribunal da História, que é inclemente, mas faz justiça”, afirmou o jornalista.

“Bolsonaro quer celebrar 1964 porque não sabe como construir 2019”, diz o título do Blog do Sakamoto, publicado no portal UOL.

“Garantir que o golpe de 1964 fosse assim chamado demandou sangue, suor e a vida de muita gente. Indo contra o poder econômico, o poder político e o poder midiático que, em determinado momento, apoiaram o regime”, diz.

E prosseguiu: “Mas foi um processo vitorioso. Prova disso é que a própria Globo, que deu anuência à tomada de poder pelos militares, fez seu mea culpa com um famoso editorial intitulado `Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro´. Nem revolução, nem movimento. Golpe”.