Determinação interrompe “ciclo comemorativo” de Bolsonaro, que tratava golpe como revolução e exaltava os “feitos” da ditadura, inclusive a tortura e a morte de oponentes
É da lógica da situação que, caso vingue o golpe, seu desdobramento natural será a institucionalização do fascismo sempre latente entre nós
A ordem do dia do Ministério da Defesa enaltecendo o golpe militar de 31 de março de 1964 foi duramente criticada por atentar contra o Estado Democrático de Direito
Soldados amotinados dizem na televisão estatal que suspenderam a constituição e dissolveram o governo.
O sonho de morar na vilinha de casas de uma rua fechada vira pesadelo, quando os moradores estão polarizados entre defensores da ditadura militar e democratas.
A dirigente do PCdoB — partido que teve dezenas de militantes assassinados, presos e torturados pelo regime — destacou ainda: “Foi golpe sim! Teve morte, perseguição e tortura sim! E, por tudo isso, dizemos: Ditadura nunca mais! Valorizamos a democracia e vamos vencer o negacionismo. Fora Bolsonaro !”
Na luta pela substituição da monarquia pela República também se chocaram duas estratégias distintas. Uma defendia que essa mudança deveria se dar dentro da ordem, sem grande mobilização popular, outra advogava a derrubada revolucionária da monarquia.
Reunião foi marcada para a próxima sexta-feira
Golpe militar interrompe governo de transição que substituía longa ditadura militar. População apoia governo civil e comunidade internacional rejeita intervenção militar.
Um governo no exílio foi formado que é composto principalmente de representantes eleitos do governo deposto do ex-líder Aung San Suu Kyi e grupos de minorias étnicas. Ele também diz que é legítimo e deveria ser capaz de nomear os embaixadores do país.
Em mensagem pela triste memória dos 57 anos do golpe militar, o presidente da Fundação Maurício Grabois lembra o impacto da violência e silenciamento autoritário da oposição, assim como as lutas que levaram à derrota do regime.
Governo usou órgãos públicos para comemorar a ditadura militar (1964 – 1985) e fazer propaganda a favor do Golpe de 1964