Manifestantes pró-Maduro ocupam embaixada da Venezuela nos EUA

Grupo que impedir usurpação pelos golpistas de Juan Guaidó 

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Manifestantes que defendem o governo democraticamente eleito de Nicolás Maduro ocupam a embaixada da Venezuela em Washington. "Não ao golpe pelo petróleo", diz um dos cartazes. Eles se manifestam há cerca de um mês. O objetivo do grupo é impedir a entrada da equipe indicada pelo golpista Juan Guaidó – reconhecido pelos EUA como presidente venezuelano interino.

Na quarta-feira (8), a empresa de eletricidade de Washington cortou o fornecimento de energia elétrica para tentar forçar uma saída dos manifestantes. Além disso, venezuelanos de direita moradores da capital norte-americana impedem que os manifestantes pró-Maduro entrem com mantimentos. O governo de Nicolás Maduro autorizou e pediu que os manifestantes do chamado Coletivo para a Proteção da Embaixada ocupassem a embaixada.

Documentação

De acordo com a agência Associated Press, nenhum dos manifestantes pró-Maduro é venezuelano. Medea Benjamin, co-fundadora de um dos grupos que ocupam a embaixada, disse que eles desejam "resguardar" o prédio. "Estamos fazendo o que qualquer outro país faria: cuidar do espaço", afirmou.

O "embaixador" apontado pelo golpista Juan Guaidó, Gustavo Vecchio, disse que assinou toda a documentação necessária para que as autoridades dos Estados Unidos façam a reintegração. Do outro lado, o chanceler do governo legítimo da Venezuela, Jorge Arreaza, exigiu que o Departamento de Estado "proteja o prédio" e impeça "agressões contra os hóspedes".