EUA adotam atitude criminosa contra empresa de aviação da Venezuela

A Venezuela acusou os Estados Unidos de reduzirem a mobilidade nacional e internacional com a aplicação de criminosas sanções à companhia aérea estatal Conviasa.

“Estas medidas procuram sufocar o povo venezuelano, reduzem o direito à mobilidade nacional e internacional, pondo em risco a segurança aeronáutica do país”, afirmou o Ministério de Relações Exteriores venezuelano.

Num comunicado, o Ministério condenou “energicamente” este novo ataque ao “povo venezuelano, a suas instituições democráticas e empresas estatais”, através de uma medida “ilegal e arbitrária” do Departamento do Tesouro norte-americano.

“Essa inaceitável e grosseira agressão pretende ferir uma empresa venezuelana que fornece um serviço público ao povo venezuelano e a outros povos do mundo”, acrescentou.

De acordo com o documento, além das operações comerciais da empresa a medida “pretende afetar as políticas humanitárias promovidas pelo governo bolivariano da Venezuela”, como o programa de repatriamento de migrantes venezuelanos em situação de vulnerabilidade e a Missão Milagre de transporte de pacientes para consultas médicas, de controle de tratamentos e para realizar operações oftalmológicas.

Maneira arrogante

O gabinete de controle de ativos estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos identificou 40 aviões da Conviasa, que faz voos internos e internacionais, como alvos de sanções.

“A administração (de Donald Trump) não permitirá que Maduro e os seus representantes continuem a roubar o povo venezuelano e a abusar dos ativos do Estado para levar a cabo a suas próprias atividades corruptas e desestabilizadoras”, trovejou em comunicado o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

O responsável do regime de Donald Trump argumentou, de maneira arrogante e provocativa, que o governo da Venezuela depende da Conviasa “para colocar funcionários corruptos do regime em todo o mundo para apoiar os seus esforços antidemocráticos”.

O bloqueio visa “reduzir o uso indevido da companhia aérea por parte do regime de Maduro”, vociferou Mnuchin, alegando o governo de Caracas usou voos da Conviasa para “promover a sua própria agenda política”, incluindo a deslocação de funcionários para países como a Coreia do Norte, Cuba e Irã.

Com agências