Centrais dão apoio aos petroleiros e convocam atos em defesa do INSS

CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT pedem “sensibilidade da direção da Petrobras e do governo para a abertura de um diálogo democrático”

Em meio à perseguição da Petrobras, do Judiciário e da grande mídia contra categoria petroleira em todo o País, as centrais sindicais manifestaram apoio aos trabalhadores e cobraram “diálogo” da empresa. Os petroleiros estão em greve desde o dia 1º de fevereiro. Em nota assinada por seus presidentes, CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT pedem “sensibilidade da direção da Petrobras e do governo para a abertura de um diálogo democrático visando uma solução negociada”.

O texto lembra que mil trabalhadores foram demitidos em Araucária “sem ao menos buscar negociação ou diálogo com as entidades de classe”. A Petrobras também “descumpriu cláusulas da convenção coletiva assinada na última data-base”.

Com relação ao Judiciário, os líderes das centrais manifestaram “perplexidade” com a “decisão arbitrária” de Ives Granda, minsitro do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Na semana passada, o magistrado bloqueou as contas do Sindicato dos Petroleiros, apesar de o estopim da crise ter sido a “intransigência da empresa que não quer cumprir a convenção coletiva da categoria”.

Atos

Em outra frente, as centrais sindicais confirmaram a realização de protestos em postos do INSS em diversas cidades do País na próxima sexta-feira (14). Segundo as entidades, “os atos são em defesa da Previdência Social e melhorias no atendimento e serviços do INSS”.

O principal ato ocorrerá em São Paulo, com concentração a partir das 9 horas, na agência do INSS da Rua Coronel Xavier de Toledo. De lá, os manifestantes sairão em passeata até a Superintendência do INSS no Viaduto Santa Efigênia.

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