Reforma da previdência no RN: Os Miasmas e a redução de danos…

Algumas afirmações precisam serem feitas neste tema: a primeira é que a correlação de forças é desfavorável aos trabalhadores; a […]

Algumas afirmações precisam serem feitas neste tema: a primeira é que a correlação de forças é desfavorável aos trabalhadores; a segunda é que estamos vendo uma reforma da previdência do estado burguês por uma Governadora de um partido de esquerda; a terceira é que o atual Governo federal e a Lei aprovada pelo o congresso nacional da reforma federal exige as reformas das previdências estaduais e quarto é que os miasmas tanto da direita como da esquerda fake News, tem lado e tenta ganhar com a desinformação seus adendos eleitorais.

Só que o debate, tem que ser franco e sincero com os trabalhadores; a quem interessa dentro de um todo de conjuntura com pontualidade reivindicatória desconstruir um Governo de esquerda?

A CTB/RN faz um debate, dentro do que temos e o que podemos; não foi quadros políticos da esquerda que dirigiram os cofres da previdência desde a sua fundação, salientando uma previdência dentro dos marcos da estrutura do estado Burguês e para refrescar a memória dos miasmistas que exalam suas fétidas grosserias a história do estado burguês; quem dirigiu os cofres da previdência foram os Alves, Rosados, Freires, Marizes, farias e os Maias com seus trens da alegrias e suas milhares nomeações de 1962 a 1988, além dos assaltos que fizeram aos cofres da previdência, que rende uma dívida de 130 milhões.

Incharam o estado e se lambuzaram com todas suas farras discricionárias e não reveladas pelos tribunais de contas enxertados de filhos da oligarquia potiguar, todos miasmistas sabem disso e tergiversam.

Vivemos um momento político que as forças neoliberais ganharam força, são eles mesmos que em nome do saneamento do estado que concordam com a reforma e ao mesmo tempo coloca o atual Gestão como se fosse igual a eles; a grande diferença é que não são eles que irão fazer a reforma e tentam configurar o avesso do avesso.

Para a CTB, a reforma é uma exigência da correlação de força política na conjuntura, o povo elegeu a política que dá diretriz a esse interesse do capital financeiro e os apóstolos do neoliberalismo, infelizmente! É para isso que está aí; a tática da CTB é de redução de danos, articular uma ampla frente que pontualmente possa reduzir aos danos que estão na mira da reforma, entre elas a taxação dos aposentados e o teto e piso da taxação aos servidores da ativa.
Não compactuamos com formulações que denigrem e mentem sobre a proposta da atual gestão e nem muito menos somos advogados de defesa, mais é preciso dizer que a atual gestão se apresenta receptivo ao diálogo e ao debate; A CTB tem clareza e não pretende iludir os trabalhadores sobre a atual correlação de força contraria as teses de valorização ao valor do trabalho.

Conclamamos os servidores cerrarmos a luta para que a política se direcione em favor de quem valoriza o trabalho, proporcione melhores condições de vida e exercite a plena democracia tão atacada por esse Governo federal.

A CTB/RN tem lado e é o lado dos trabalhadores, do valor do trabalho, do desenvolvimento e da democracia, não copiamos o discurso fácil e iludir os trabalhadores ao isolamento da luta política.
Somos contra a reforma que diminua direitos conquistados as duras penas, na nossa opinião a primeira reforma que deveria ser feita é a reforma tributária, ajustando os critérios de arrecadação do estado num todo para depois a da previdência, infelizmente esta mentalidade progressista não cabe dentro do atual governo federal e estadual; o que nos resta é a luta por uma frente ampla em defesa dos direitos previdenciários.

Celino Bezerra é Presidente da CTB/RN