Presidente da OAB começa cruzada em defesa da democracia

Felipe Santa Cruz diz que “não se pode, absolutamente, fomentar o risco de levar os brasileiros ao caos do enfraquecimento e até à destruição da nossa democracia”

(Foto: Divulgação/Ascom OAB)

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, diz que é obrigação moral de todos os brasileiros defender urgentemente a democracia e vencer as ameaças às instituições.

“É necessário e urgente, por uma lúcida compreensão e práticas democráticas, neutralizar e vencer as ameaças às instituições de poder-serviço, pela obrigação moral de todos de defendê-las e fortalecê-las”, escreveu na sua conta no Twitter.

Em artigo publicado no final de semana na Folha de S.Paulo, em conjunto com Dom Walmor, José Carlos Dias e Paulo Jeronimo de Souza, o presidente da OAB alertou que “não se pode, absolutamente, fomentar o risco de levar os brasileiros ao caos do enfraquecimento e até à destruição da nossa democracia”.

Felipe Santa Cruz começou uma espécie de cruzada em defesa da democracia. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, ele pediu um encontro com Lula para conversar sobre o assunto.

“Ele esteve na semana passada com Fernando Henrique Cardoso. Antes disso, já havia conversado com Michel Temer e se encontrado com José Sarney. A ideia é procurar os ex-presidentes e outras lideranças nacionais para conversar sobre a democracia brasileira”, revelou a colunista.

Irresponsabilidade

Sobre o ato irresponsável do presidente em comparecer às manifestações, o presidente da OAB defendeu a união e prudência.

“Todas as instituições estão se reunindo para suspender eventos, encontros e reuniões, cujas importâncias ficam absolutamente relativizadas diante do interesse maior de proteger nossa população e nosso sistema de saúde”, lembrou.

Segundo ele, o pensamento egoísta de quem não se considera no grupo de risco “parece incapaz de ultrapassar o raciocínio mais básico de que ninguém é uma bolha; e que todos cercamos pessoas para as quais a contaminação pode, sim, representar mais que uma gripe qualquer”.

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