“Pagamento da Renda Básica é o mais importante”, diz Flávio Dino
“Para ser concretizado é preciso apenas a assinatura do presidente e que ele mande pagar imediatamente”, afirmou o Governador
Publicado 31/03/2020 13:10 | Editado 31/03/2020 13:35
Os deputados federais e senadores oficializaram uma antiga ideia do ex-senador Eduardo Suplicy e criaram a Renda Básica para pessoas que neste momento estão sem renda. “Nós sabemos que as dificuldades no Brasil começaram desde antes, já tínhamos desemprego muito alto, muitos trabalhadores informais e autônomos sofrendo muito. Com a crise sanitária que infelizmente se abateu sobre o Brasil tudo isso piorou muito”, disse Flávio Dino.
A Renda Básica prevê o repasse de R$ 600 para desempregados, autônomos e trabalhadores informais. Agora, está faltando apenas o presidente da República assinar a medida e fazer valer a decisão tomada por deputados e senadores. “Parece que Bolsonaro não quer pagar a renda mínima de R$ 600,00 para os desempregados e informais, conforme aprovado na Câmara. Daí o seu desespero com o “liberou geral”, em uma insensatez única no planeta”, disse Dino.
Após a aprovação por parte dos deputados e senadores, o governador do Maranhão afirmou ser vital que a lei seja publicada imediatamente e que o dinheiro já esteja disponível nos bancos o mais rápido possível. “Essa é uma urgência nacional. A Renda Básica tem que começar a ser paga na próxima semana. Não há necessidade de burocracia. O país tem o CadÚnico, Cadastro Único para Programas Sociais, basta começar por aí e depois estender para outros cadastros”, afirmou o governador do Maranhão.
“Para ser concretizado é preciso apenas a assinatura do presidente e que ele mande pagar imediatamente. Nada é mais importante do que assegurar que já na próxima semana comece o pagamento da Renda Básica, a Lei Suplicy aprovada por deputados federais e senadores”, assegurou Flávio Dino.
Lei Suplicy
A “Lei Suplicy”, como ficou conhecida, é uma homenagem especial ao senador Eduardo Suplicy que vê concretizada, em parte, sua luta de décadas. Nas palavras do governador Flávio Dino é uma “vitória do humanismo sobre a ideia absurda da ‘MP da morte’ editada na semana passada”, concluiu Dino.