Inflação de baixa renda sobe 0,89% e segue acima da média em setembro

Os itens que mais pesaram no bolso das famílias de baixa renda no mês passado foram saúde, educação e lazer (variação positiva de 2,44%) e alimentação (alta de 2,23%).

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que mede a variação da inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, aumentou 0,89% em setembro deste ano, 0,34 ponto percentual acima do aumento de 0,55% registrado para agosto.

Os itens que mais pesaram no bolso das famílias de baixa renda no mês passado foram saúde, educação e lazer (variação positiva de 2,44%) e alimentação (alta de 2,23%).

O IPC-C1 acumula alta 3,13% em 2020 de 4,54% em 12 meses. O indicador também teve uma aceleração acima da que foi medida para o Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que abarca todas as faixas de renda. O IPC-BR subiu 0,82% em setembro e 3,62% em 12 meses, segundo informações da FGV.

As taxas de inflação do IPC-C1 ficaram acima daquelas medidas pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a variação da inflação para todas as faixas de renda. O IPC-BR teve taxas de 0,82% em setembro, de 2,42% neste ano e de 3,62% em 12 meses.

Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens arroz e feijão (alta de 10,64% em setembro contra 1,02% em agosto), passagem aérea (saiu de uma alta de 2,77% em agosto para 39,19% em setembro) e roupas (de -0,54% em agosto para 0,12% em setembro).

Por outro lado, alguns grupos tiveram desaceleração na taxa de inflação. Saúde e cuidados pessoais (de 0,61% em agosto para 0,10% em setembro), despesas diversas (de 0,58% para 0,26%), habitação (de 0,61% para 0,54%), comunicação (de 0,12% para 0,04%) e transportes (de 0,68% para 0,61%).

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