Ministros de Bolsonaro ganham troféu LGBT Pau de Sebo 2022

Prêmios são entregues por entidades como um inventário de episódios e declarações favoráveis e contrários aos direitos humanos de LGBT em todo o Brasil.

Ministro da Educação Milton Ribeiro. Fotomontagem por Cezar Xavier

Pelo 31º ano consecutivo, desde 1991, o Grupo Gay da Bahia, entidade de utilidade pública municipal de Salvador, associado à Aliança Nacional LGBTI+, premia com o Troféu Triângulo Rosa as personalidades e instituições que em 2021 deram maior apoio aos direitos humanos dos LGBT+, outorgando o Troféu Pau de Sebo, aos “inimigos” dos gays, lésbicas e transgêneros. Os diplomas Triângulo Rosa e Pau de Sebo são enviados pelo correio aos indicados.

46 instituições e personalidades receberam o Troféu Pau de Sebo devido a sua oposição à cidadania LGBT. Dentre estes, dois membros do governo federal,  o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por repetidas declarações homofóbicas e o ex-ministro Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, por suspender edital voltado à cidadania da população LGBT. Os troféus entregues pelo GGB frequentemente são uma forma de inventariar as boas iniciativas do ano, e também as ruins, envolvendo a cidadania LGBT.

Ao comentar as premiações deste ano, o etno-historiador e criador do prêmio, Luiz Mott, Decano do Movimento Homossexual Brasileiro, disse que, infelizmente, a praga da homotransfobia tem o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), como seu grande difusor. Ele menciona os episódios em que o presidente associou típico guaraná cor de rosa do Maranhão a ser “boiola” e utilizou expressão homofóbica para criticar a necessária cautela na prevenção da Covid, ao dizer que “o Brasil é um país de maricas”, já tendo se pronunciado contra o STF ao criminalizar a homofobia’.

Além destes, sete deputados estaduais, 14 vereadores, e três bispos da Igreja Católica: Dom Fernando Guimarães, Arcebispo do Ordinário Militar do Brasil e  D. Aldair José, Arcebispo de Goiás, também foram “lambuzados” por críticas à campanha da fraternidade/2021 da CNBB por condenar a homotransfobia; Dom Washington Cruz, Arcebispo de Goiânia, por afastar o Padre César Garcia das atividades na paróquia de São Leopoldo após celebrar cerimônia de um casamento gay.

Os apresentadores de TV, Ratinho e Siquêra Jr. da Redetv! Neste último ano, a agonia e morte do ator transformista Paulo Gustavo deu lugar a cruéis declarações homofóbicas por parte de pastores e apresentadores de televisão.

Escracho e celebração

Pelo terceiro ano, participaram da seleção dos premiados além do Grupo Gay da Bahia, o Grupo Dignidade de Curitiba e a Aliança Nacional LGBTI+, contando com assessoria de militantes gays de diversos estados.

A referência ao triângulo rosa resgata o modo como os homossexuais eram identificados nos campos de concentração nazista. Quanto ao Troféu Pau de Sebo, explica o jornalista Marcelo Cerqueira, Presidente do Grupo Gay da Bahia: “Aproveitamos uma tradição irreverente do folclore brasileiro para mostrar o ridículo de ser inimigo dos LGBT: por mais que queiram espezinhar os gays e destruir o movimento de libertação LGBT+, nunca chegam a seu objetivo, caindo e se lambuzando no pau de sebo da intolerância. Mesmo que esperneiem, aumenta a cada ano o número dos LGBT+ assumidos e o apoio dos simpatizantes, além das vitoriosas garantias legais a favor de nossa cidadania.”

Quanto ao Troféu Triângulo Rosa, na opinião do Dr. Toni Reis, fundador do Grupo Dignidade de Curitiba e da Aliança Nacional LGBTI+, “consideramos de fundamental importância parabenizar as pessoas e instituições que apoiaram a agenda do Movimento LGBTI+ por incentivarem outros vips e entidades a entrar nessa luta cidadã. Também é crucial apontar e fazer a crítica, a partir de falas, fatos e evidências concretas, daqueles que discriminam nosso segmento. Por isso o Oscar Gay persiste há mais de três décadas construindo cidadania e fazendo história no Brasil! E conhecereis a verdade e a verdade vos liberará…”

Triângulo Rosa

Ao todo foram contemplados 57 troféus Triangulo Rosa, dedicado aos amigos da comunidade LGBT, destacando-se cinco governadores, quatro assembleias legislativas, três deputados, três prefeituras municipais, cinco empresas, quatro times de futebol. Troféu especial ao cardeal da Bahia, Dom Sérgio da Rocha, por ter sido o primeiro arcebispo do Brasil, quiçá do mundo, a celebrar missa em memória dos LGBT vítimas de crimes homotransfóbicos. Também as empresas Uber, Burger King, Boticário e Latam receberam o troféu Triângulo Rosa por iniciativas promovendo a cidadania das minorias sexuais.

Triangulo Rosa, troféu para os amigos dos LGBT+:

Poder Estadual:

Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, pela aprovação do plano estadual de enfrentamento à LGBTfobia e promoção da cidadania e direitos humanos; Governador do Estado de Alagoas, José Renan Vasconcelos Calheiros Filho, por sancionar lei que institui a criação da delegacia especial dos crimes contra vulneráveis, incluindo o segmento LGBT; Governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro e deputados estaduais Carlos Minc, PSB/RJ  e André Ceciliano, PT/RJ, garantindo o livre debate de ideias sobre sexualidade e gênero em todas as escolas públicas ou privadas do estado; Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, pelo veto ao projeto de lei 2.316/20 que excluía a punição de atos discriminatórios contra pessoas em virtude de sua orientação sexual e expressão de gênero; Governo do Distrito Federal, Ibaneis Rochas, pela abertura da primeira república para atender pessoas LGBT e pelo Projeto Brasília-Orgulho, pelos recordes de intervenções no dia do orgulho LGBT pintando arco-íris gigantescos em 10 monumentos e logradouros públicos; Assembleia Legislativa de Minas Gerais pela aprovação do PL 2.316/2020 que pune a discriminação a pessoas LGBT em estabelecimentos públicos ou privados no estado; Assembleia Legislativa de São Paulo, pela rejeição ao PL 504\2021 que previa a censura de pessoas LGBT em propagandas comerciais e pela aprovação do PL 574/2016, da dep. Márcia Lia, PT\SP, incluindo famílias homoafetivas nos programas sociais implementados pelo governo;  Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pela aprovação da lei “Rio sem homofobia” de autoria dos deputados Carlos Minc e Gilberto Palmares; Dep. Israel Batista, PV\DF, por se assumir homossexual em entrevista ao Correio Brasiliense; Dep. Alexandre Frota por apresentar três projetos de lei multando estádios por discriminação contra LGBT, por respeito a idosos LGBT e cotas para candidatos LGBT nas eleições; Dep. Paulo Litro, PSDB\PR, pelo projeto de lei 20568/2021 que prevê punições para atos de racismo e LGBTifobia nos estádios de futebol paranaenses; Partido Democratas, pela criação do núcleo “democratas diversidade”; Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, por rejeitar as emendas da bancada bolsonarista contra a “escola sem mordaça” e aprovação de projeto que obriga a produção de dossiês anuais sobre racismo, LGBTIfobia e intolerância religiosa;

Poder Municipal:

Prefeitura Municipal de Serra Talhada, PE, pela implantação do ambulatório LGBTI+; Prefeitura municipal de Curitiba pela divulgação do dia da visibilidade trans em suas mídias sociais; Prefeito de Londrina, PR, Marcelo Belinati, por apoiar a criação do Conselho Municipal LGBT; Prefeita de Ibirajuba/PE, Maria Izalta da Silva Lopes, pela criação do Conselho Municipal de Políticas LGBTI+;

Vereador Alysson Gomes, de Santa Rita, PB, por defender em plenário na Câmara Municipal a cidadania e dignidade das pessoas LGBTI+, em especial as mulheres trans que exercem mandato legislativo no Brasil; Vereadora Benny Briolly, PSOL/Niterói-RJ, por denunciar na Câmara Municipal atitudes e expressões transfóbicas e de defesa da ditadura por parte do vereador Douglas Gomes, PTC/Niterói.

Religiosos:

Cardeal de Salvador, d. Sérgio da Rocha, por ter sido o primeiro arcebispo do Brasil, quiçá do mundo, a celebrar missa em memória dos LGBT vítimas de crimes homotransfóbicos;
Pastora Odja Barros, da Igreja Batista do Pinheiro, Maceió, por realizar cerimônia de bênção da união homoafetiva de duas lésbicas;

Poder Judiciário:

Juiz Ramiro Cardoso, do TJ-RS, por condenar o bolsonarista Roberto Jeferson a pagar 300 mil reais ao Governador do RS, Eduardo Leite, por xingamentos homofóbicos; Vara do Juizado Especial Cível De Sorocaba (SP) por multar o restaurante Pontremoli por comentários homofóbicos contra casal gay; Tribunal de Justiça do Paraná, por condenar por calúnia e difamação agressores do militante Dr. Toni Reis; Vice Procurador Geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, por pedir ao STF a abertura de um inquérito para apurar declarações homofóbicas do Ministro da Educação, Milton Ribeiro; Justiça Federal do estado de São Paulo  por condenar a união à indenização de R$ 200.000,00 pelas falas LGBTIfóbicas do Ministro da Educação Milton Ribeiro; Juíza Fernanda Rosado de Souza, do 5º Juizado especial cível do RJ,  por multar o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP) por calúnias contra o ex-deputado Jean Wyllys; Promotor de Justiça de MG, Allender Barreto Lima por denunciar declarações homofóbicas do Procurador de Justiça de MH, Edmar Augusto Gomes.

Empresas:

Burger King por veicular propaganda esclarecedora sobre a homofobia utilizando a fala de crianças; Uber, por determinar que “a LGBTfobia é proibida dentro e fora da nossa comunidade”; Boticário, por mais uma vez mostrar casal LGBTI  em vídeo no dia dos namorados; Restaurante Madalosso, Curitiba, PR, pela campanha do  dia dos namorados incluindo casais gays; Match Group, proprietária do aplicativo Tinder, por discutir com a Aliança Nacional LGBTI+ a exclusão arbitrária de trans e travestis da plataforma sem quaisquer justificativas; Comissário da Latam, por expulsar de um voo passageiro autor de insultos homofóbicos, declarando “o senhor vai ver como um viado de bosta age!”

Personalidades:

Ivete Sangalo, por declarar: “somos um país racista, homofóbico e de feminicídios”; Boxeador Popó, Salvador, BA, por suas declarações afetuosas de apoio e amor paternal a seu filho:  “médico, bonito e gay”; Vips que se assumiram LGBT: Franclin David, ex repórter do TV Fama; Jesuela Moro, atriz da novela A Vida da Gente;  Jonhnny Massaro, ator e diretor; Lucas Penteado, ator do BBB\21; Lucas Rangel, influenciador virtual; Luiza Sonza, cantora e compositora;  Marcelo Cosme, apresentador da Globonews; Marco Pigossi, ator;  Mariana Lima, atriz; Nath Finanças, orientadora financeira, Paula Mattos, cantora sertaneja; Pedro Pacífico, influenciador virtual; Rainer Cadete, ator; Romulo D’Avila, repórter da Globo; Ronaldo Fraga, estilista; Thiago Mendonça, artista; Tom Bueno, repórter da TV  Record;  Carmo dela Vecchia, ator; Daniel Adjunto, jornalista da CNN; Edivaldo Dondossola, repórter da Globo; Eron Cordeiro, ator; Felipe Heindrich, pastor.

Esporte:

Time de Futebol Dendê, de Salvador,  por ser o primeiro clube gay da Bahia; Times Fluminense, Flamengo e Vasco por entrarem em campo com uniformes personalizados no dia do orgulho LGBT e apoiarem o movimento gay;

Universidades, Conselhos, Comissões:

Conselho Regional de Farmácia da Bahia, por divulgar cartilha orientando atendimentos direcionados à população LGBTI+; Comissão de Direito Homoafetivo e de Gênero da OAB/SC, Instituto Brasileiro de Direito de Famílias de Itajaí  e o Promotor de Justiça Diego Rodrigo Pinheiro, por não acolherem a denúncia por suposta apologia à pedofilia no show Criança Viada; Programa de pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas, RS, pelo implementação de ações  afirmativa incluindo 5% de vagas,  para travestis e transexuais.

Pau de Sebo, Troféu para os inimigos do LGBT

Governo Federal:

Ministro da Educação, Milton Ribeiro, por repetidas declarações homofóbicas; ex-ministro Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, por suspender edital voltado à cidadania da população LGBT;

Poder Estadual:

Assembleia legislativa de SP pela tramitação do PL 504 que previa a censura de LGBT em propagandas comerciais; Deputado Douglas Garcia, PTB-SP, que apesar de ser gay assumido, ferrenho bolsonarista, por defender declarações homofóbicas do repórter Sikêra e opor-se ao uso de wc feminino pelas transexuais; Deputado Estadual Gilberto Cattani, PSL\MT, pela postagem “ser homofóbico é uma escolha, ser gay também”; Deputada Dra. Silvana, PL-CE,  por “comparar homossexualidade a roubo e prostituição, ambos pecados”; Deputada Chris Tonietto, PSL-RJ, alvo de  ação civil pública  por parte do MPF, por uma postagem relacionando os homossexuais à criminalidade e pedofilia; Deputados Douglas Garcia, PSL\SP) e  Pastor Altair Moraes, PRB\SP da Igreja Universal, por repetidos discursos homotransfóbicos;

Poder Municipal:

Prefeita Suéllen Rosim, Bauru, SP, por multar à Rede Mcdonalds, ao adotar banheiros unissex em suas lojas; Prefeito de Criciúma, PSB-SC, Clésio Salvaro, por exonerar o prof. Paschoal Meller, ao exibir em classe do 9º ano o clipe “Etérea”, do cantor Criolo, por suposta “apologia homo”; Câmara Municipal do Recife, por rejeitar a Lei de Diretrizes Orçamentárias destinada ao combate da violência contra mulheres negras, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e com deficiência, usando a prerrogativa da vereadora Michele Collins, PP,  de não reconhecer mulheres trans como “normais; Câmara Municipal de Maringá, PR, por rejeitar a criação do Conselho Municipal de Direitos LGBT; Câmara Municipal de Aracaju, SE, pela rejeição do projeto de lei favorável à visibilidade trans; Presidência da Câmara de Vereadores de São Borja, RS, por discriminação contra a Vereadora trans Lins Robalo; Vereador Wesley Autoescola, PROS-BH, por ultrajar a identidade de gênero da travesti vereadora Duda Salabert, PDT-BH;  Vereador Donaldo Seling, Cidania de Maripá, PR, por declarar-se ofensivamente contra o casamento homoafetivo;  Vereador Alexandre Aleluia, DEM-SSA, pelo projeto de lei contra a punição  da lgbtfobia em estabelecimentos públicos; Vereador Sassá da Construção Civil (PT-AM) por declarar que “vereador que não vai para as ruas é mariquinha”; Vereadores da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, SP, pela moção de repúdio aos Correios da Noruega e ao Portal G1, por criar e veicular propaganda de Natal com Papai Noel gay; Vereador Cabo Cassol, Podemos, Foz de Iguaçu, PR, por utilizar a sigla LGBT na identificação da foto do criminoso Lázaro Barbosa de Sousa; Vereador Pastor Júnior Tércio, Podemos-Recife, por sua oposição ao voto de aplauso à iniciativa da OAB-PE na fixação de placas nos banheiros públicos garantindo sua utilização conforme a identidade de gênero; Militantes do partido da Causa Operária de SP, por agressão contra ativistas gays da Diversidade Tucana e diretores da Associação da Parada do Orgulho LGBT que empunhavam a bandeira do arco íris em ato contra Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista;

Mídia:

Apresentador Ratinho, SBT, por declarações machistas contra a deputada Natalia Bonavides, (PT-RN), dizendo que ela devia ser metralhada por defender os direitos humanos dos LGBT; Jornalista Sikêra Júnior, do Programa Alerta Nacional da Redetv!, por declarar que “os homossexuais estão arruinando a família brasileira”, por se referir ao ator Paulo Gustavo e ao casamento gay como “lixo”, “bosta”, “raça desgraçada” e insultar repetidamente o deputado suplente Agripino Magalhães e ao jornalista Jacson Damasceno, do Brasil Urgente de Natal; Gazeta do Povo de Curitiba pela publicação de matérias preconceituosas contra vídeos de uma criança transexual com mensagens de empoderamento;

Religiosos:

Bispos: Dom Fernando Guimarães, Arcebispo do Ordinário Militar do Brasil e  D. Aldair José, Arcebispo de Goiás, por críticas à campanha da fraternidade\2021 da CNBB por condenar a homotransfobia; Dom Washington Cruz, Arcebispo de Goiânia, por afastar o Padre César Garcia das atividades na paróquia de São Leopoldo após celebrar cerimônia de um casamento gay; Padres: Padre Antônio Evandro de Oliveira, Livramento, PB, por condenar em seus sermões a livre identidade de gênero; Padre Paulo Antônio Muller, da Diocese de Diamantino, MT, por chamar repórter da TV Globo, Pedro Figueiredo, de ‘viadinho’ e condenar seu casamento homoafetivo; Pastores: Pastor Tupirani da Hora Lores, titular da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, RJ, por declarar que “a igreja de Jesus Cristo “não levanta a placa de negro e viado”; Pastor Aijalon Berto, Igarassu, PE, pelos insultos divulgados nas redes sociais à comunidade LGBT; Pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, por desejar em suas orações  a morte do ator gay  Paulo Gustavo quando hospitalizado pelo coronavavirus;

Educação e Esportes:

Escola Eccoprime, Aldeia\PE, região metropolitana de Recife, por condenar a campanha da Burger King divulgando falas de crianças contra a homofobia; Pais de estudantes e funcionários da Escola Estadual Aníbal de Freitas, Campinas, SP, por ataques contra aluno de 11 anos por ter apresentado trabalho com temática homossexual; Escola Prof. Renato José da Costa Pacheco, Vitória, ES e Vereador Gilvan da Federal, Patriota\Vitória, pela perseguição à profa. Rafaella Machado por abordar temas LGBT em sala de aula; Flávio Koury, advogado e conselheiro do Sport Clube Recife e ao Conselheiro Renan Valeriano, por declarações homofóbicas contra a presença do gay do BBB\2021 Gil do Vigor;

Personalidades:

Participantes do Big Brother Brasil-2021, Lumena, Karol Conká e Pocah, por seus posicionamentos preconceituosos contra o beijo de seus colegas gays; Cantor Netinho de Salvador, por declarar-se contra a realização do carnaval por ser “festa de Sodoma e Gomorra”;

Policia:

Polícia Militar de Sobradinho, DF, por retaliações contra o soldado Henrique Harrison, por divulgar nas redes sociais seu casamento homoafetivo; Policiais Militares do Comando da Capital de SP, por manifestações homofóbicas nas redes sociais contra o soldado G.F.V.;

Empresas:

Laboratório Farmacêutico Cristália, de Itapira, SP,  condenado pela justiça por ter demitido funcionário A.N. por ser gay; Empresa de cosméticos, Pedaços de Amor, ABC-SP, condenada pela 36ª Vara Cível de SP, por divulgar outdoors ofensivos às transexuais, com a mensagem “pirataria é crime”; Carrefour da Via Norte de Ribeirão Preto, SP, por atitudes de transfobia contra a empresária transexual Fernanda Olivier, desrespeitando seu gênero feminino; Médico Dorival Ricci Junior, de Paraíso do Norte, PR, condenado pelo  MPPR por ter demitido cuidadora por ser lésbica;  Call Center Vgx Contact Center, Montes Claros,  MG, por desrespeitar a identidade de gênero da transexual  Dominique Jackson, atriz da série Pose; Telefonia  Claro, condenada pela Justiça de Campinas, por danos morais a casal homossexual impedido de ser atendido junto sob alegação de protocolos da pandemia.

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