Novo Plano Safra de R$ 364,2 bilhões é o maior da história

Em cerimônia no Palácio do Planalto, Lula e o ministro da Agricultura anunciaram o novo crédito que é superior em 27% ao último plano lançado na gestão Bolsonaro

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Na terça-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciaram o Plano Safra 2023/2024 no valor de R$ 364,2 bilhões em crédito para financiamentos – o maior da história. Este aporte é o superior em 27% ao último Plano lançado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), contou com representares do setor agropecuário.

Em sua fala o presidente destacou: “Se enganam aqueles que pensam que o governo vai fazer mais ou menos no Plano Safra porque tem problema com o agronegócio. Um governo responsável não faz isso”, disse.

Lula ainda ressaltou que nos próximos anos os valores vão sempre melhorar.

“Esse é o primeiro Plano Safra do nosso governo. Eu não tenho medo de dizer que todos os anos a gente vai fazer planos ainda melhores do que no ano anterior”, completou.

Já o ministro Fávaro destacou os incentivos dados à armazenagem.

“Não é possível bater recordes sem falar em armazenagem. O PCA (Plano de Construção de Armazenagem), que foi retomado com força, terá 80% de aumento de recursos para estruturas de até 6 mil toneladas e 60% nas construções de demais armazéns. Uma média de 70% de aumento de recursos e taxas de juros de 7% ao ano para os pequenos e 10,5% para os demais”, explicou.

Preservação e juros baixos

Entre as medidas anunciadas, o Plano Safra 2023/2024 tem mecanismos que potencializam a conservação dos recursos naturais, com incentivos a produtores que se adequem a medidas de redução da pegada de carbono, algo trabalhado junto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve no lançamento.

As taxas de juros para custeio e comercialização são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e de 12% ao ano para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 12,5% ao ano.

*Com informações Planalto