Condenados pelo 8 de janeiro quebram tornozeleira eletrônica e fogem do país

Levantamento aponta que ao menos 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ao menos dez bolsonaristas que participaram da tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do Brasil.

A informação foi publicada pelo UOL, que identificou 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 com mandados de prisão em aberto.

Os dez militantes extremistas que quebraram as tornozeleiras fugiram do país através das fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.

Sete dos fugitivos já foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de dez anos de prisão por participarem de tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro.

De acordo com a reportagem, não há alertas públicos da Interpol (polícia internacional) pelos fugitivos e o STF e a PF não se manifestaram sobre as buscas.

Pelas leis brasileiras, a destruição da tornozeleira e a fuga não aumentam a punição, mas o fugitivo perde o direito ao regime aberto e volta ao semiaberto ou fechado.

A seguir o nome dos fugitivos que quebraram as tornozeleiras eletrônicas:

Ângelo Sotero, músico, 59 anos, de Blumenau (SC)

Gilberto Ackermann, corretor de seguros, 50 anos, de Balneário Camboriú (SC)

Raquel de Souza Lopes, 51 anos, de Joinville (SC)

Luiz Fernandes Venâncio, empresário, 50 anos, de São Paulo (SP)

Flávia Cordeiro Magalhães Soares, empresária, 47 anos

Alethea Verusca Soares, 49 anos, de São José dos Campos (SP)

Rosana Maciel Gomes, 50 anos, de Goiânia (GO)

Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, 58 anos, de Betim (MG)

Fátima Aparecida Pleti, empresária, 61 anos, de Bauru (SP)

Daniel Luciano Bressan, pedreiro e vendedor, 37 anos, de Jussara (PR)

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