Lorenzo Pazolini (REP) é reeleito prefeito em Vitória
Candidato de direita tentou se colocar como neutro e não teve apoio direto nem de Bolsonaro (PL), nem do governador, Renato Casagrande (PSB). Segundo colocado foi João Coser (PT)
Publicado 07/10/2024 11:01 | Editado 08/10/2024 09:33
O atual prefeito de Vitória (ES), Lorenzo Pazolini (Republicanos), foi reeleito neste domingo (6) com 56% dos votos. Na segunda colocação ficou João Coser (PT), que obteve 16%. Ao todo, a eleição teve 2,99% de votos nulos e 2,85% de votos em branco. O índice de abstenção foi de 25%.
O resultado foi ao encontro do que as pesquisas já vinham apontando, mas com algumas diferenças. O último levantamento feito pela Quaest antes do pleito e divulgado no sábado (5) dava 50% dos votos válidos a Pazolini.
Já o petista aparecia em terceiro com 22%, antecedido por Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), apiado pelo governador Renato Casagrande (PSB), que tinha 23% e terminou as eleições em terceiro com 12%.
Em terceiro lugar nas eleições ficou Assumção (PL), apoiado por Jair Bolsonaro, com 9%, seguido de Camila Valadão (Psol), com 5,7% e Du (Avante), com 0,42%.
Embora seja de direita, Pazolini não teve apoio do ex-presidente, optando por manter aparente “neutralidade” na disputa. Coser, por sua vez, foi apoiado pelo presidente Lula.
O novo prefeito de Vitória a partir de 1º de janeiro tem 42 anos e é natural de Vitória (ES). Bacharel em Direito, iniciou a vida política em 2018, quando foi eleito para o cargo de deputado estadual no Espírito Santo pelo Partido Republicano Progressista (PRP).
Em 2020, foi eleito prefeito da capital capixaba pelo Republicanos e, agora, foi reeleito para a prefeitura pela coligação Vitória da União (PSD/Republicanos/PP/PRD/Novo/DC). Sua vice é Cris Samorini (PP).
Pazolini ganhou notoriedade em 2020, poucos meses antes das eleições municipais quando, juntamente com outros quatro deputados estaduais, incentivados por Bolsonaro, invadiu um hospital superlotado no Espírito Santo para filmar UTIs lotadas de pacientes por causa da pandemia de Covid-19.
Com agências