‘Prévia’ do PIB mostra expansão econômica de 1,3% no 1º trimestre
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central mostra ainda que o mês de março teve crescimento de 0,8% com 109,9 pontos, recorde na série histórica
Publicado 19/05/2025 19:13

O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (19) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) marcou crescimento de 1,3% no primeiro trimestre desse ano em relação ao anterior, terminado em dezembro de 2024. Este é o sexto resultado trimestral positivo e revela que a economia segue aquecida sob o governo Lula, apesar dos altos juros mantidos pelo Banco Central.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2024, o crescimento chega a 3,7%. A última retração trimestral ocorreu no terceiro período de 2023 (-0,7%).
Segundo o BC, a alta que surpreendeu os analistas do mercado financeiro foi elevada pelos bons resultados na Agropecuária (6,1%), Indústria (1,6%) e Serviços (0,7%).
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Considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), o IBC-Br do trimestre foi elevado com o crescimento de 0,8% em março, frente a fevereiro. Isto fez o índice chegar a 109,9 pontos na série dessazonalizada (versão ajustada que remove os efeitos sazonais para comparar períodos diferentes), o maior patamar já registrado na série histórica, iniciada em janeiro de 2003.
Em relação a março de 2024, o mês marcou crescimento de 3,5% (sem ajuste no período). Quando considerado o resultado acumulado neste ano, o IBC-Br tem ganho de 3,7% e em 12 meses de 4,2%, também com dados não dessazonalizados.
Nesta segunda, o Banco Central também divulgou o Boletim Focus com leve aumento para a projeção do PIB de 2025, de 2% para 2,02%. Ainda que seja um ajuste tímido, caso a economia consiga manter os robustos resultados trimestrais como o registrado pelo IBC-Br, o BC terá que revisar de forma mais acelerada a sua projeção, como feita nos dois primeiros anos do governo Lula que marcaram PIB de 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).