Programas do Governo Federal contribuem para a redução da mortalidade infantil, diz Jussara

A deputada Jussara Cony (PCdoB), ao votar favoravelmente ao projeto de lei do Executivo que institui o Programa Primeira Infância Melhor (PIM) na tarde de hoje (13), lembrou que o Rio Grande do Sul sempre  possuiu uma posição de d

No entanto, Jussara Cony assinalou que a queda da mortalidade infantil que o Estado apresentou de 2002 para 2004, de 15,7 para 14,7, se deu em menor proporção em que ocorreu a redução no país, de 29,7 para 26,6. Segundo ela, os números divulgados pelo IBGE vêm sendo analisados por técnicos de outras instituições que apontam para muitos fatores a queda deste índice como a redução das desigualdades sociais. “Houve diminuição do número de miseráveis e pobres nos últimos anos, estabilização da inflação, com aumento real do salário mínimo, a geração de empregos, que promoveu a inclusão social de milhões de trabalhadores”, destacou a parlamentar. Jussara também apontou o Programa Bolsa Família que beneficiou mais de 8 milhões de famílias.

O papel do Sistema Único de Saúde (SUS) também foi destacado pela líder do PCdoB. A ampliação dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde e da Saúde da Família vêm contribuindo para a melhoria de diversos indicadores, enfatizou Jussara, apontando que estudos da Fiocruz – Fundação Osvaldo Cruz indicam que um incremento em 10% destes programas levam a redução em 8% da mortalidade infantil.  “O Governo Federal ampliou a cobertura populacional destes programas de 30% para mais de 45% em 3 anos de gestão”, disse.

Jussara Cony denunciou que, em 2004 e 2005, o governo do Estado não aplicou os valores orçados para o programa. ‘Em 2004, dos R$ 7,24 milhões orçados aplicou somente R$ 1,71 milhão e, em 2005, dos R$ 7,5 milhões, aplicou R$ 3,19 milhões.”

A parlamentar também defendeu o cumprimento das metas obrigatórias dos 12% do orçamento para a área da saúde para evitar que um programa importante como o PIM fique sem recursos. “Saúde não é custo, mas investimento”, concluiu.

De Porto Alegre,
Denise Campão