PMDB reunirá com Déda (PT) e quer indicar vice na chapa
Ainda esta semana, o presidente estadual do PMDB, Benedito Figueiredo, volta a conversar com o ex-prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT), sobre um possível entendimento político, visando as eleições deste ano
Publicado 22/06/2006 14:54 | Editado 04/03/2020 17:21
Ainda esta semana, o presidente estadual do PMDB, Benedito Figueiredo, volta a conversar com o ex-prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT), sobre um possível entendimento político, visando as eleições deste ano. Ele negou que, pessoalmente, tenha tratado sobre a questão com o PFL e acrescentou que não se sente bem "com essas tratativas, mas não posso impedir. Da minha parte, eu já tinha decidido", afirmou.
Benedito destacou que o PMDB não exige, "mas obviamente, terá que ter participação na chapa majoritária". O presidente da sigla, fez questão de lembrar que foi o próprio ex-prefeito Déda, em visita ao PMDB, no final do ano passado, "quem ofereceu ao PMDB participação na chapa majoritária e, posteriormente, participação no governo".
O peemedebista disse que o PFL, comandado pelo governador João Alves Filho, nunca lhe ofereceu nada. “Enquanto presidente do partido, o PFL nunca conversou comigo e nem eu conversei com ninguém do partido”, afirmou, acrescentando que os diálogos foram mantidos com o deputado federal Jorge Alberto”. Ele disse ainda que, num determinado momento, o governador ofereceu a vaga de vice-governador na chapa, que deveria ser ocupada pelo deputado estadual Marcos Franco.
"As pessoas têm todo o direito de conversar, dialogar e avaliar o que é melhor. Estamos num processo democrático e eu não posso impedir", afirmou. Benedito destacou, ainda, que acha muito difícil uma composição com o PSDB, presidido pelo deputado federal Bosco Costa. "Com o PSDB não vejo nenhuma perspectiva política. Ou o PMDB fica com Déda, ou fica com João. É preciso, também, que se decida".
A convenção do partido, de acordo com Benedito, ocorrerá até o final do mês. E até lá, é importante que os peemedebistas já tenham definido o seu rumo no processo eleitoral. Ele ressaltou que as eleições deste ano serão atípicas, no que se refere às vagas para deputado federal. "Precisamos garantir a reeleição de Jorge Alberto, mas precisamos estudar qual o melhor caminho. Não sei fazer política buscando vantagens pessoais", disse, adiantando que o PMDB precisa sair unido.