França junta-se à Russia e à China na questão nuclear iraniana

A firmeza do Irã na defesa do seu programa nuclear começa a dar frutos. Além da aliança que o presidente iraniano Mahmud Ahjmadinejad acertou com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, durante a visita oficial a Caracas, e do apoio do Movimento dos Países

A posição foi assumida pelo presidente francês Jacques Chirac, que também renunciou recorrer à ONU para a aplicação de eventuais sanções.


 


Paris coloca-se ao lado de Moscou e de Pequim, que dão máxima prioridade a uma solução negociada, ao contrário dos Estados Unidos, no início de uma semana em que estão previstos vários encontros.


 


O presidente francês, Jacques Chirac, disse acreditar que a tomada de sanções contra o Irã não é a melhor solução para resolver o problema do programa nuclear do país. “Não acredito numa solução que não tenha diálogo”, disse Chirac.


 


Uma das sugestões de Chirac é a de que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio uma vez que as negociações iniciem, em vez de fazer disso uma condição para começar a dialogar.


 


Em Viena, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vai ter a partir de hoje (18/9) no centro dos debates a questão iraniana.


Em Nova York, começa esta terça-feira (19/9) uma Assembléia Geral que deverá também centrar-se na questão nuclear iraniana, e na qual serão realizados encontros paralelos entre os chefes da diplomacia do membros permanentes do Conselho de Segurança.