Ciro Gomes reafirma apoio do PSB a Aldo Rebelo
Faltando menos de duas semanas para a eleição na Câmara, os três candidatos ao cargo intensificam as negociações com aliados em potencial. O comunista Aldo Rebelo recebeu o apoio do depuitado Ciro Gomes (PSB-CE), com quem almoçou nesta segunda-feira (2
Publicado 22/01/2007 16:08
A programação, que estava prevista para acontecer em Recife, foi transferida para Brasília, com a participação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
O candidato do PT, Arlindo Chinaglia, também viaja, na mesma data, para Minas Gerais, onde vai se reunir com representantes da bancada do estado.
Já o representante da chamada “terceira via”, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) terá reuniões com os governadores de Roraima, Otomar Pinto, do PP; de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, do PSDB, e da Paraíba, Cássio Cunha Lima, também do PSDB.
Fruet participará ainda da reunião da bancada de seu partido, confirmada para esta terça-feira. A reunião definirá o posicionamento do partido na sucessão da Câmara. Há duas semanas, o líder do Partido na Casa, deputado Jutahy Magalhães (BA), anunciou o apoio à candidatura do petista Arlindo Chinaglia. O anúncio foi questionado por lideranças do partido. A expectativa é de que o PSDB apóie a candidatura de Fruet.
Na mesma reunião, o partido deve também confirmar o deputado Antônio Carlos Pannunzio (SP) como novo líder da bancada.
Debate da Folha
A intensa movimentação dos candidatos nessa reta final de campanha é sinal de que a disputa já deixou os limites da casa legislativa. A Folha de São Paulo convidou para um debate, nesta sexta-feira (26), às 10 horas, na sede do jornal, os três candidatos.
O debate vai permitir que os candidatos mostrem para a sociedade suas principais propostas. Questões delicadas como o reajuste dos vencimentos dos parlamentares, as verbas de gabinete e a distribuição de cargos serão exploradas.
O assunto mais polêmico a ser abordado pelos candidatos à presidência da Câmara continua sendo o reajuste dos vencimentos dos parlamentares. Dos três postulantes, apenas o petista defende o reajuste de 91%. Rebelo e Fruet, mais moderados, preferem reabrir a discussão baseando-se na reposição das perdas inflacionárias dos últimos quatro anos, o que daria um reajuste de cerca de 28%.
De Brasília
Márcia Xavier
Com agências