UE adota metas para clima e energia
Líderes da União Européia aceitaram nesta sexta-feira (9/3) em Bruxelas, um pacote com medidas compulsórias para uma política comum de energia e combate ao aquecimento global, disse a chanceler alemã, Angela Merkel, instando o resto do mundo dar continuid
Publicado 09/03/2007 15:33
O plano tem quatro grandes objetivos, todos para 2020: uma redução de 20% das emissões de CO2; um desenvolvimento das energias “limpas” para que representem 20% do consumo total da UE (contra 7% atualmente); 10% de biocombustíveis no consumo de combustíveis no transporte; e uma poupança energética de 20% em relação às atuais estimativas para essa data.
Além disso, a UE se compromete em chegar a até 30% na redução de gases de efeito estufa em caso de compromisso internacional que envolva tanto os Estados Unidos quanto os países emergentes, como Brasil, China e Índia.
Alguns Estados membros reticentes, como França e Finlândia, aceitaram na quinta-feira à noite a proposta do objetivo europeu médio de 20% obrigatório de energias renováveis (contra 7% atualmente), com a condição de que a futura divisão do esforço deste percentual leve em consideração as especificidades energéticas, como por exemplo o peso da energia nuclear.
Angela, que presidiu a cúpula de dois dias, disse que as decisões tomadas pelo bloco de 27 países são “ambiciosas e críveis”, apesar meta compulsória para o uso de energias renováveis que, segundo analista, é impossível de cumprir . “Pessoalmente estou muito satisfeita e feliz por ter sido possível abrir a porta para toda uma nova dimensão da cooperação européia nos próximos anos na área de energia e combate à mudança climática”, disse ela.
O acordo estabelece metas para a redução das emissões de gases do efeito estufa, para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia, para a promoção da eficiência energética e para o uso de biocombustíveis. As metas para a Europa como um todo são modestas, enquanto as metas nacionais serão definidas com o consentimento de cada país.