Fecosul defende continuidade da mobilização pelo veto à emenda 3
A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do RS (Fecosul) defende a continuidade das mobilizações dos trabalhadores pela manutenção do veto à emenda 3, que ameaça os direitos dos trabalhadores. As atividades do dia 10 de abril, pelo Est
Publicado 12/04/2007 14:52 | Editado 04/03/2020 17:12
O presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, diz que é preciso a continuidade da mobilização dos trabalhadores para garantir direitos como férias, fundo de garantia, décimo terceiro e outros. “As mobilizações desta terça-feira vão ecoar no Congresso Nacional. Os deputados vão sentir que os trabalhadores organizados têm apoio da população como ficou claro em Caxias do Sul”, destaca Vidor. O líder sindical completa “Se for construída uma nova alternativa à emenda 3, da Super Receita, que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores”.
Vidor também repudia a truculência e a arbitrariedade da tropa de choque da Brigada Militar que prendeu líderes sindicais em Caxias do Sul, o tesoureiro do Sindicom Paulo Pacheco, e a vice-presidente do Sintrahtur, Abgail Pereira. Além de manifestantes metalúrgicos e motoristas de ônibus. “A nossa manifestação foi pacífica e teve grande apoio da população que parou os carros, e desceu dos ônibus para acompanhar e engrossar a caminhada que em alguns pontos chegou a 12 quilômetros”, destaca.
Assim como em Caxias do Sul, dirigentes da Fecosul e sindicatos dos comerciários participaram dos protestos contra a emenda 3 em Porto Alegre. Além das manifestações em Ijuí, Passo Fundo e Carazinho.
Empresários reagiram
A manifestação em Caxias do Sul atingiu os empresários que publicaram nota no jornal Pioneiro defendendo a emenda 3. Ao mesmo tempo que eles dizem que esta emenda não atinge os trabalhadores com carteira assinada, publicam “(…)que grupos de estudos formados por representantes dos trabalhadores e dos empregados estão empenhados na construção de uma nova alternativa à emenda 3 e ao veto do governo federal. Ora, se não há ataque aos direitos porque essa necessidade de negociar um consenso?
De Porto Alegre
Márcia Carvalho