Sepror promove encontro entre empreendedores e agências de financiamento na Suframa
Empresários de diversos setores, representantes de agências de financiamento e de associações e cooperativas agrícolas discutiram ontem (18/04), no auditório da Suframa, o processo de verticalização da p
Publicado 19/04/2007 13:24 | Editado 04/03/2020 16:13
A discussão foi promovida pela Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), no 1º Encontro de Empreendedores do Amazonas. O objetivo do debate foi expor a nova visão do setor primário apresentado pela Secretaria e apresentar as linhas de financiamento existentes atualmente para o setor.
O encontro foi comandado pelo titular da Sepror, Eron Bezerra, e contou com a participação de aproximadamente 80 pessoas, incluindo representantes de empresas do distrito industrial como a Semp Toshiba, Fergel e Xerox, cooperativas agrícolas como a Cooperativa Mista Agropecuária de Iranduba (Cooapir) e a Cupuaçu da Amazônia (Cupuama), instituições de ensino e pesquisa como Ufam, Uninorte, Inpa e Embrapa, além de representantes de secretarias de estado, federações agrícolas, frigoríficos e associações de pescadores.
O destaque foi a presença das agências de fomento como Basa, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Afeam e Agência de Desenvolvimento da Amazônia que apresentaram seus planos e linhas de crédito rural aos participantes do encontro.
O Secretário Eron Bezerra afirmou em seu discurso que divulgar os financiamentos existentes para o setor agrícola no Amazonas é uma das maneiras de promover o desenvolvimento da economia no interior do Estado. “Para verticalizar a produção é necessário investir e para isso os produtores organizados precisam de financiamento. E no Amazonas, há muitas linhas de crédito disponíveis para esse fim. Nós é que muitas vezes não as conhecemos” disse Eron. “Essa é razão desse encontro”.
Para exemplificar os resultados de seu projeto, o secretário apresentou gráficos com uma projeção dos ganhos que seriam obtidos com o beneficiamento do pescado no Estado. Segundo o estudo, o Amazonas possui uma produção anual de 200 toneladas de peixe que, comercializados in natura, geram cerca de R$ 200 milhões. Se fosse industrializada, essa mesma produção geraria resultados da ordem de R$ 4 bilhões, um aumento de 1900%. “Agregar valor à produção do setor primário é nosso grande desafio. Essa atividade vai fazer com que haja aumento de renda para o homem do campo, sem aumentar o impacto ambiental”, conclui.
De Manaus,
Mariane Cruz