Reconstrução da União Acadêmica Paraense mobiliza mais de 300 estudantes
Após 40 anos, a União Acadêmica Paraense – UAP – vai ser reconstruída. A entidade foi extinta pela ditadura militar no fim da década de 60, e teve muitos de seus dirigentes presos pela ditadura.
Publicado 28/06/2007 19:37 | Editado 04/03/2020 16:53
O momento não poderia ser mais adequado, às vésperas do 50º Congresso da UNE, que marca os 70 anos da entidade nacional. “A UAP teve um papel fundamental nos primeiros anos após o golpe militar, marcado pela resistência, pela defesa da liberdade e que acabaram por levar ao fechamento da entidade.”, diz o coordenador do Congresso, Rodrigo Moraes, ex-membro da executiva nacional da UNE.
A realização de um Congresso para reconstruir e compor a nova direção da entidade foi definida em um Conselho Estadual de Entidades Gerais que contou com a participação de vários DCE´s e de diretores da UNE do Estado, além de vários estudantes, o que já demonstrou o caráter amplo, democrático, participativo e a vontade dos principais dirigentes do movimento estudantil paraense em reestruturar sua entidade estadual.
A expectativa da organização é que estejam presentes no Congresso mais de 300 estudantes, entre delegados, suplentes e participantes, tanto de Belém quanto de outros municípios, Os debates centrais devem ocorrer em torno da Reforma Universitária e das ações que a UAP deve desenvolver durante a gestão.
O processo de eleição de delegado definido pelo CEEG foi em conjunto com o CONUNE, os delegados eleitos para o CONUNE são, automaticamente, delegados para o Congresso da UAP, que será realizado nos dias 30 de junho e 1º de julho, na Universidade do Estado do Pará.
De Belém
Maira Nogueira