Sem a reeleição do atual prefeito, Petrópolis apresenta diversos candidatos
Os partidos políticos de Petrópolis estão a pleno vapor nas articulações para as eleições do próximo ano. Nesta segunda reportagem sobre o quadro sucessório de 2008, o Alerta Rio mostra que o fato do prefeito Rubens Bomtempo (PSB) não poder concorrer à
Publicado 25/07/2007 20:34 | Editado 04/03/2020 17:05
Até 1º de outubro, data limite para transferência partidária, muitas movimentações ainda devem ocorrer, mas a largada já foi dada. O PSB – partido do prefeito – tem como primeiro em sua lista de candidatos, Ronaldo Medeiros, hoje deputado estadual. Correm por fora Henrique Manzani (vice-prefeito), Marcus São Thiago (presidente da fundação de cultura), Paulo Roberto Patuléa (secretário Municipal de Fazenda) e também Juvenil Santos (Secretário Municipal de Governo). O prefeito Rubens Bomtempo ainda não mostrou nitidez no projeto de sucessão, o que deixa a disputa ainda em aberto.
Já o PT voltou recentemente ao governo municipal com Paulo Mustrangi, que assumiu a Secretaria de Meio Ambiente. Mustrangi obteve 15 mil votos em 2006 para deputado estadual. O bom relacionamento entre PSB e PT pode resultar numa composição e Mustrangi pode se tornar alternativa para Bomtempo.
O PCdoB compõe a coalizão que elegeu Rubens Bomtempo. Pode ter candidatura própria ou ainda apoiar outra, levando em consideração a priorização de aliança dentro do Bloco de Esquerda. Os comunistas também estudam a possibilidade de lançar uma chapa própria para vereador.
No PMDB, em reunião da executiva regional, no dia 18 de maio, Petrópolis foi incluída como cidade que terá candidatura própria. Os nomes do ex-prefeito Paulo Rattes e do vereador Bernardo Rossi foram os indicados. Bernardo teve mais de 23 mil votos para deputado estadual. Paulo Rattes já foi prefeito e deputado federal, porém na última eleição obteve apenas 10 mil votos para deputado federal.
Oposição
A candidatura própria do DEM está cada vez mais certa. O deputado estadual Átila Nunes acaba de ganhar o diretório municipal com apoio do prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. Átila Nunes teve 6 mil votos em Petrópolis para deputado estadual e mudou seu domicilio eleitoral para a cidade.
O deputado federal Leandro Sampaio (PPS) mantém em suspense sua candidatura, mas se reanimou com as freqüentes citações em pesquisas de opinião. Teve 25 mil votos em Petrópolis na última eleição para deputado federal. Ainda é o principal nome da oposição, apesar de um alto índice de rejeição.